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Ganha força nas redes sociais uma oportuna campanha sugerindo o afastamento do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Afinal, o que pode levar o cartola do futebol brasileiro a se encastelar por mais de vinte anos na presidência da CBF? Amor ao futebol?

Os amigos próximos do dirigente afirmam que Teixeira gosta muito mais de turfe do que de futebol. E acentuam que a choperia completa que foi trazida por ele ao Brasil no avião que transportou a seleção em 1994 foi para instalar no Jockey Clube do Rio de Janeiro, no local explorado pelo cartola da CBF. Bela paixão pelo futebol. É melhor dizer que se trata de uma sublime paixão proporcionada pelos negócios oportunizados pelo futebol para assuntos particulares.

Cansados de tantos escândalos revelados todos os dias pela mídia nacional, os brasileiros também acordaram pelo despertar dos negócios não explicados por Ricardo Teixeira. O dinheiro que gira na CBF e que vai circular mais intensamente na Copa do Mundo será administrado por quem? Sem dúvida pelo duvidoso dirigente, que, pasme o leitor, é sócio de uma empresa em que a CBF é sócia majoritária, mas quem assina os cheques é o dono de uma fatia da unidade mercantil controlada por RTR (leia-se Ricardo Terra Teixeira).

O inspirador do plano de reconstrução da Arena da Baixada vai se reaproximar do presidente da CBF, de quem já esteve muito próximo, por quem foi banido do futebol (lembra o leitor do episódio das arbitragens no Cam­­peonato Brasileiro em que Petraglia era íntimo do diretor de árbitros da CBF?) e agora por motivações comerciais novamente ficarão próximos.

Petraglia não esconde que é homem de negócios. Pode errar na estratégia e afundar o Atlético em dívidas financeiras com muitos anos de duração. Longe do colunista questionar a decisão soberana do Conselho Deliberativo do Atlético. A escolha foi através de votação democrática, mesmo que com a presença de poucos. Para os atuais administradores rubro-negros uma tranquilidade. Deixa­­rão o clube tão logo se realize o processo eleitoral, até o final deste ano. Daí para a frente "quem pariu Mateus que o embale".

Com certeza os avais bancários serão dos responsáveis financeiros da obra, nada mais justo. Basta de dirigentes perdulários – não importa de que clube – acostumados a queimar o dinheiro da instituição ou tomado em nome dela. Os administradores públicos do governo do Paraná e da prefeitura de Curitiba que estejam atentos. Dinheiro público em obra privada é ilegal. Coritiba e Paraná vão exigir tratamento igualitário. Nada que surpreenda.

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