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A presidente Dilma está no exterior. Tem viajado bastante a excelência. Em alguns eventos são discutidos assuntos de interesse do país. Na Bulgária, Dilma faz uma justa viagem sentimental. Está na terra de origem do pai que a gerou.

E em Bruxelas, presidente? Lá a senhora foi para receber uma pressão enorme e ceder aos encantos extravagantes da poderosa Fifa, entidade que não consegue controlar a corrupção que cerca seus domínios e que atinge o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, um mal do futebol brasileiro.

Com muito custo, a sociedade brasileira conquistou alguns benefícios. Os idosos, com 60 anos ou mais, conseguiram o direito da meia-entrada em casas de espetáculo, inclusive nos estádios. Nossos estudantes, a maioria sem grandes recursos financeiros, frequentam vários locais de divertimento pagando meio-ingresso, também para ver futebol profissional.

Preocupado com a violência nos estádios, o país adotou a proibição de comercialização de bebidas alcoólicas nos locais de jogos. Venda, apenas da melhor bebida – água – e refrigerantes. Nada de cerveja e destilados. Ótimo.

Pois a Fifa manda no Brasil mais que os brasileiros. Exigiu que todos paguem ingressos cheios, venda de bebida alcoólica à vontade e outras exigências absurdas, como interferir na vida das cidades.

Definitivamente, a Copa do Mun­do não está sendo montada pa­­­ra os brasileiros. E também não é comandada por brasileiros de ca­­ráter pátrio, apenas por submissos de plantão, interessados em en­­cher os bolsos com o dinheiro alheio.

Os vendedores de ilusões, que já passaram pela África do Sul, estão semeando ilusões por aqui. Frou­­xa­­mente, o poder público aceita tudo e o povo que imaginava poder assistir ao vivo uma Copa, consternado, vai ficar fora dos estádios. Dos mesmos estádios que ficarão como elefantes brancos depois do evento, porque o Brasil não tem futebol em várias cidades que serão sedes. Vergonha maior não existe. Nem o FMI, Fundo Monetá­rio Internacio­­nal, mandou tanto na vontade do povo do país. O Bra­sil vai mudar a legislação, mais uma vez, para atender aos caprichos da camarilha da Fifa, da CBF e de autoridades descomprometidas com civismo, patriotismo e defesa dos interesses nacionais.

Como diz um dos hinos pátrios: "Ou deixar a pátria livre ou morrer pelo Brasil". Para os aproveitadores subalternos, nenhuma das duas coisas acontece.

E agora governador?

Há alguns poucos meses perguntei ao Beto Richa, de quem sou eleitor, se imóveis particulares no entorno da Baixada seriam desapropriados pelo poder público.

Não! Respondeu o então prefeito. Pois não demorou muito para que os burocratas da prefeitura procurassem 12 proprietários de imóveis. Foram curtos e rápidos. Vocês serão despejados! A área vai ser doada ao Atlé­­tico, com dinheiro público, claro. E assim caminha o Brasil dos estrangeiros comandados por Blatter e sua equipe de impostores gananciosos.

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