• Carregando...

Os dirigentes do Cruzeiro não economizaram acusações à CBF pela derrota contra o Corinthians após a conversão de pênalti polêmico marcado sobre Ronaldo aos 43 minutos do tempo final.

O diretor de arbitragem da CBF foi chamado de "picareta" o árbitro Sandro Meira Ricci de "filho da p...", tudo em público, através dos meios de comunicação. E as acusações partiram do presidente e de diretores do Cruzeiro.

O meia Roger foi mais longe e afirmou que conhece bem como funciona a diretoria corintiana em jogos decisivos. Lembrou do último título brasileiro conquistado pelo Alvinegro e disse ter vergonha de jogo de futebol decidido pelo apito suspeito que trila sob encomenda de gente que enxovalha os princípios morais do mais popular esporte brasileiro. Vi várias vezes o lance do falso pênalti e não me convenci da caracterização da penalidade.

Os antecedentes

Não é de hoje que vários jogos do Campeonato Brasileiro são decididos por erros grosseiros de arbitragem. Incapacidade ou roubalheira? Pergunta de difícil resposta. As decisões do juiz são abstratas. Não há como provar a intenção do mediador. Pode, inclusive, agir de má-fé para beneficiar ou prejudicar um terceiro. Tudo depende da combinação de resultados quando a classificação aponta um embolamento de clubes em busca do título ou da fuga do rebaixamento.

Os nossos clubes – Coritiba, Atlético e Paraná – foram inúmeras vezes penalizados pelos "esquemas" montados pela arbitragem brasileira. E nada aconteceu para restaurar a moralidade. A CBF está acostumada a conviver com lances políticos marcados pela falta de ética e de respeito mínimo aos padrões morais. Não é por outra razão que briga tanto pela Copa do Mundo no Brasil, um assalto à economia popular, com a cumplicidade de governantes com objetivos semelhantes.

Proteção ao Corinthians

O presidente do clube foi o chefe do fracasso brasileiro na África do Sul. Para 2014 Ricardo Teixeira promete a abertura da Copa no estádio que o clube do Parque São Jorge anuncia que vai construir, mesmo sem a capacidade mínima de público exigida pela sócia da CBF, a Fifa. O Corínthians perdeu um mando de jogo, solicitou efeito suspensivo da pena e "ganhou". Tratamento diferente receberam Atlético e Coritiba no ano passado. Nesta fase crucial do Campeonato Brasileiro o benefício de um pênalti polêmico no finzinho do jogo contra o Cruzeiro, em lance teatral de Ronaldo. O Corínthians não merece exposição tão suspeita.

Agradecimento

Aos paranaenses que lembraram em maior número deste colunista para receber o Top of Mind na categoria "colunista de jornal". A pesquisa revela as marcas mais difundidas em nosso estado. Divido esta homenagem com os meus companheiros de trabalho e com os fiéis leitores da coluna que assino neste jornal. Gratíssimo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]