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O Coritiba não tem obrigação de provar nada no confronto desta noite contra o Palmeiras. São duas equipes qualificadas e orientadas por dois treinadores de respeito. Marcelo Oliveira e Luiz Felipe Scolari conduziram até agora os adversários desta noite com muita firmeza.

O técnico do Alviverde paranaense recebeu um time pronto de Ney Franco. Não pensou em inventar moda, melhorou o que já era bom. Sobrou futebol para a equipe líder nacional em sequência invicta no futebol do país. Recorde que já pertenceu ao adversário de hoje. Tempos diferentes, campeonatos com características particulares, mas méritos indiscutíveis das duas equipes.

Palmeiras e Coritiba são expressões nacionais, não é de agora. Fazem história há muito tempo e se enfrentam em condições de igualdade. Pelo retrospecto, gosto mais do futebol coritibano, livre de amarras defensivas e sempre disposto a conquistar gols. O adversário reza pela cartilha de Felipão, sabidamente competente não somente para montar um time bem estruturado taticamente. Luiz Felipe tira água de pedra. Não considero o Palmeiras uma equipe para meter medo nos adversários. Mas, é uma equipe merecedora de respeito. O estilo Felipão não se preocupa com a arte de jogar bola. O Palmeiras se dedica ao objetivo de conseguir resultados. Estilo da escola de treinadores gaúchos.

Aí está um diferencial para o jogo desta noite.

O Palmeiras sairá do vestiário com uma estratégia bem estudada para eliminar a fluidez do meio de campo coritibano. Logo, estou imaginando que as dificuldades serão grandes. Mesmo no recém-concluído Campeonato Paranaense os times que marcaram melhor exigiram mais do bicampeão estadual. Não aponto favorito. Espero um jogo de inteligência dos dois treinadores. Manter a invencibilidade não deve ser uma obsessão do Alviverde paranaense. Pensar em ganhar para seguir em frente serve para ornamentar o perfil técnico do Coritiba.

O Palmeiras é um adversário perigoso e muito lutador. Ganha o jogo quem se aplicar melhor na tentativa de anular o jogo armado na zona de criatividade. A bola parada é arma poderosa do Palmeiras. Fazer faltas perto da área significa oferecer uma opção séria para Marcos Assunção. Um confronto de grandes e tradicionais adversários.

A torcida fervorosa do Coritiba pode ser uma alavanca de grande poder, não para intimidar o Palmeiras, mas para empurrar o Coritiba em busca de novo resultado vitorioso. A equipe que se classificar depois dos dois jogos fatalmente ganha credenciais para ser campeã da Copa do Brasil e chegar até a Libertadores.

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