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Um time que com menos de um minuto de jogo já está sendo derrotado, que perde um pênalti, vira o jogo, é um líder de fato e de direito. O Paraná não está nesta posição por ocaso. Mudou o jeito de fazer futebol. A justíssima vitória contra o Londrina, então líder, valoriza extraordinariamente o clássico de domingo contra o Coritiba. A entrega do Paraná foi o diferencial para ganhar. Não se abateu nem quando perdeu o pênalti e no segundo tempo mostrou como se forja um líder.

O público paranista volta a ter alegria e orgulho do seu time. Anderson e Henrique marcaram os dois gols. O de Anderson bem ao estilo de um jogador que além de talentoso é corajoso.

Hoje tem Coritiba

No exótico horário das 6 da tarde o Coritiba recebe o J. Malucelli. A grande curiosidade dos alviverdes está concentrada na equipe principal disputando um jogo do Paranaense com a presença de Alex. Será a atração.A previsão é de favoritismo coritibano mesmo sem alguns jogadores sem condição física ideal. O time de hoje ainda não é o preferido do técnico e dos torcedores.

Encanto perdido

Para que a vida seja valorizada é preciso que ela tenha um toque especial. Esse algo mais é o encanto despertado em cada um ou em todos coletivamente. Quanto mais rápido passa o tempo nota-se que o encantamento das pessoas caminha para o fundo do poço.

Pegue-se como exemplo o futebol brasileiro, cada vez menos encantador. Somos levados a falar mais de malandragem, corrupção, incompetência e pobreza técnica do que das virtudes que já foram a nossa marca mais importante.

Da inoportunidade da Copa do Mundo do ano vindouro já falei através de um número incontável de vezes nesta coluna e nas rádios Transamérica e CBN. Cheguei a ser brindado por um fiel leitor com a alcunha de "Guerreiro Solitário", o que me honra. Não tenho arrependimento. Nenhum!

Minha opção sempre foi pelas prioridades sociais. Os defensores da Copa no Brasil adotaram como prioridade os lucros financeiros, alguns legais e morais, outros, a maioria, ilegais, imorais e abundantemente lesivos à nação.

Como vivemos num país de conformados iludidos por aproveitadores, tudo parece ser tudo natural. Até a candidatura de Renan Calheiros à presidência do Senado. Felizmente alguns poucos envergonhados foram às ruas de Brasília e pediram um presidente ficha limpa para presidir o Senado.

A presidente Dilma, o ex-presidente Lula, o PMDB, o PT e outros partidos acessórios silenciaram vergonhosamente. Quando é que vamos recobrar a seriedade? Outra pergunta: o Brasil já foi sério? Ou reagimos para evitar a sucumbência definitiva ou nos refugiamos ao isolamento das matas fechadas, sem acesso às informações.

Assim, perdemos o encanto, tristemente.

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