Riscos perigosos

• 0

O Campeonato Brasileiro é uma gangorra constante, logo, alterna as preocupações dos clubes. Um tropeço pode ser motivo de medo futuro. Na Série A quem está sofrendo é o Atlético. Não consegue se distanciar dos que estão na área do rebaixamento, lugar em que ele mesmo já colocou o corpo inteiro. Contratou muitos jogadores, alimentou novas esperanças, mas, até agora continua sendo instável.

Na Série B o Paraná teve um inicio promissor e desmoronou depois da interrupção para a Copa do Mundo. A liderança tão exaltada e conquistada com méritos foi para o espaço. Neste momento está ficando longe do G4 e para piorar o astral da equipe continua convivendo com os crônicos problemas de natureza financeira. E surgiu nova dificuldade. O volante Pierre ingressou com ação judicial reclamando direitos não pagos. O juiz da causa determinou a penhora dos direitos do vínculo de Marcelo Toscano com o Tricolor. Quanta irresponsabilidade e os autores dessas atrocidades estão folgados, curtindo os benefícios dos males que causaram ao clube, impunes e livres do sentimento de vergonha. São incapazes do rubor facial. Não conhecem a censura da vergonha na cara. São caras de pau.

O Coritiba ao perder do São Caetano ficou com a liderança, mas, perdeu a metade da vantagem que tinha sobre o quinto colocado. Não me seduz o título da Série B. Primeiro ou quarto do G4 é a mesma coisa. Todos sobem para a Primeira Divisão. A forma como o Coritiba jogou e perdeu do São Caetano causa decepção. Péssimo nas finalizações, apesar do domínio de jogo durante o primeiro tempo. Alguém deve conversar seriamente com o Leandro Do­­nizete e mostrar os prejuízos que ele causa ao time por ser um colecionador de cartões.

As decisões da arbitragem são definitivas. Não adianta pressionar verbal ou fisicamente. O resultado de conduta hostil é a exclusão do jogo, como aconteceu com Pereira, e, ao menos mais uma partida de punição. Calma e tranquilidade são importantes também no futebol. O Coritiba não pode perder a seriedade como aconteceu no último jogo.

Vozes do Paraná

Aroldo Murá, setenta anos de idade e mais de meio século de jornalismo sério e competente, lança no próximo dia l7 no Crystal Shopping o terceiro volume da coleção Vozes do Paraná. O livro mostra a biografia de dezesseis personagens da vida paranaense, entre eles Luiz Geraldo Mazza (60 anos de jornalismo , João Elísio Ferraz de Cam­­pos, governador Orlando Pessuti, prefeito Luiciano Ducci, Hélio Puglielli, Antonio Carlos Coelho, Irmão Dario Bortolini, presidente das entidades mantenedoras de colégios maristas e da PUCPR. Parte da renda da noite será destinada ao Centro de Edu­­cação João Paulo II, criado e dirigido pelo estimado casal de amigos Belmiro Castor e Elizabeth.