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Paulo Baier cumprimenta a torcida rubro-negra | Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
Paulo Baier cumprimenta a torcida rubro-negra| Foto: Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
  • Duelo na Arena foi marcado por lances duros

Atlético e Internacional jogam hoje, às 19h30, naquele horário em que a segunda-feira vai se anunciando e a deprê bate forte. Bons tempos em que por aí começava Os Trapalhões, o fim de semana parecia mais longo. Quem sabe se Dedé, Didi, Mussum e Zacarias ainda estivessem na ativa a CBF não marcaria jogo para o turno. Um absurdo.

E aí eu pergunto: quem ainda aguenta ver rubro-negros e colorados se enfrentando? Em menos de três meses, esta é a quarta vez, a segunda pelo Brasileiro depois dos dois confrontos pela Copa do Brasil.

Os curitibanos já entenderam que é preciso vigiar D’Alessandro de perto e que Leandro Damião, aparentemente, micou de vez. Bem como os porto-alegrenses conhecem bem a imortalidade de Paulo Baier – se é que o bom velhinho, que não é aquele, mas poderia ser, joga hoje.

Aliás, não é de agora que a turma do Beira-Rio manja do que o veterano é capaz. Há três anos Baier já pensava em encerrar a carreira e anotava gols decisivos.

Corria 2010 e Atlético e Internacional tinham compromisso marcado para a noite de 22 de setembro, na Baixada. O Furacão dispunha de Neto no gol e um escrete completamente diferente do atual, exceto pela presença de Manoel e, claro, Baier.

O Colorado era o então campeão da Libertadores da América e, além de D’Ale, contava também com Damião e o lateral-esquerdo Kléber. E, na meta, estava Pato Abbondanzieri, aquele arqueiro que defendendo o Boca parecia intransponível, mas em terras canarinhas revelou-se um insaciável engolidor de "pollos".

Jogo pegado, peleado, truncado, um clássico sulista com tudo de bom e de ruim que isso representa. Diante desse cenário, só mesmo um fato extraordinário modificaria o placar.

Quarenta e três minutos do primeiro tempo. Falta cavadinha na entrada da área. Baier havia saído de casa naquela quarta-feira só para executar essa cobrança. O camisa 10 ajeitou e com um leve tapa encobriu a barragem: 1 a 0 e foi só (o que não é pouco).

Seria só mais uma passagem de alta categoria não fosse por um detalhe. Enquanto a esfera cumpria o arco fatal, o volante Tinga fez que foi, não foi e acabou "fondo" na missão de proteger o ângulo direito da, como se fala lá no Rio Grande, goleira. Há quem diga que até hoje o volante rasta está indeciso.

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