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O matador Alex Mineiro deixando sua marca | Arquivo/GRPCOM
O matador Alex Mineiro deixando sua marca| Foto: Arquivo/GRPCOM

O que acontecia na época...

É tanta rede social, assobio de celular e transmissão online nos dias atuais que a impressão é que 2007 foi há décadas, que eu nem tinha nascido. Não faz tanto tempo assim e 2007 também já tinha tudo isso. Foi um ano excelente para a música, com o último show da dupla Sandy & Júnior.

Atlético e Rio Branco se enfrentam hoje. Certeza de jogadores derretendo no gramado, torcedores fritando na arquibancada e recorde absoluto na venda de picolés, tudo a partir das 17 horas, no estádio do Caranguejão (saudade da Estradinha).

Há quase sete anos, em 2007, o pega estava marcado para a Baixada, válido pela segunda etapa do Paranaense. Na primeira fase, os parnanguaras venceram por 1 a 0, em Curitiba, gol anotado por Lúcio Flávio, não aquele, o jogador, muito menos aquele outro, o bandido.

Por causa do revés na largada, e em se tratando da véspera do aniversário do clube, os rubro-negros juravam a mais tarantinesca das vinganças. Foi o que ocorreu, para desespero dos visitantes, que ainda tiveram de arcar com o milionário pedágio que separa a capital do Litoral.

Bola pererecando no gramado do Joaquim Américo e o Furacão comandado pelo técnico Oswaldo Fumeiro Alvarez, o apelidado Vadão, partiu como se não houvesse amanhã para o ataque. Sem sucesso, barrado pelo denodo e galhardia da defensiva do Leão.

Até que, aos 38 minutos, a cidadela alvirrubra, enfim, acabou vencida. O zagueiro Danilo, aquele, lançou Dênis Marques que cruzou na área. A bola sobrou para Cristian, que meteu pra dentro: 1 a 0, placar do primeiro tempo.

Volta do intervalo, não foi preciso esperar muito para estufar o barbante. Dez minutos jogados, Erandir soltou um torpedo e o goleiro ofereceu o rebote logo para quem? Sim, ele mesmo, Alex Mineiro, que só pode ser aquele, pois só existe um Messias para a torcida atleticana: 2 a 0.

Na sequência, de 10 em 10 minutos um gol do Furacão. Dênis Marques fez jogada pelo flanco esquerdo e cruzou para Evandro, o meia teve o capricho de driblar o goleiro Valter e anotar o terceiro.

O quarto seria marcado pelo herói do título de 2001, seis anos mais velho, embora não parecesse. O carequinha deixou a marcação para trás, bateu e a criança ainda se chocou com a trave antes de entrar: 4 a 0.

Por fim, aos 43 minutos, Dênis Marques completou a goleada. A reencarnação de Oséinha da Bahia recebeu lançamento de Alex Mineiro e não perdoou: 5 a 0 e revanche cumprida.

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