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Zagallo e Parreira foram as figuras centrais da primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Estratégico do Futebol Brasileiro. A dupla, bem sucedida em duas copas (1970 e 1994), emitiu sinais de cansaço na fracassada campanha de 2006, quando imperou a indisciplina de craques consagrados. Mesmo assim, Parreira obteve nova oportunidade com Felipão na desastrosa trajetória da seleção na Copa passada.

Os fracassos nas duas últimas edições da Copa América ajudaram a turbinar o clamor por mudanças radicais no conceito do futebol nacional. Dunga e Gilmar ganham sobrevida enquanto Del Nero continuar dando as cartas na CBF, que tem como principal objetivo a classificação para o próximo Mundial.

Como foi eliminado pelo Paraguai, que levou de 6 a 1 da Argentina, o Brasil necessita apresentar muito melhor futebol nas Eliminatórias e a estratégia da CBF parece ser a de colocar todos os ex-treinadores, jornalistas e pensadores do futebol em geral no mesmo caldeirão. Trata-se de operação para dividir responsabilidades.

Todos sabem que a recuperação só começará mesmo através dos clubes, com uma completa reforma na gestão das categorias de base e nas relações promíscuas entre empresários de jogadores e aqueles dirigentes que gostam de ouvir o tilintar das moedas.

Rodada

O empate com o Joinville sacudiu a política do Coritiba ao ponto de o diretor de futebol Ernesto Pedroso ter renunciado ao cargo.

O que chama a atenção no episódio é o fato de ter sido Pedroso o principal articulador da chapa oposicionista que venceu a eleição no clube. Foi dele que partiu o discurso mais forte contra o ex-presidente Vilson Ribeiro de Andrade e a composição do grupo eleito em dezembro.

Caberá a Ney Franco e seus comandados a missão de restabelecer a tranquilidade no Alto da Glória voltando a conquistar pontos em casa.

A Ponte Preta tem sido uma das mais gratas surpresas da temporada com apresentações que encheram os olhos e certamente trata-se de adversário que merece cuidados especiais por parte do confuso sistema defensivo coxa-branca.

Nesta quinta-feira, desfalcado de Walter, principal articulador do time e que se destemperou ao final da partida no Mineirão, o Atlético tentará surpreender o Corinthians.

Não será tarefa fácil, até pelo retrospecto positivo da equipe paulista quando atua no Itaquerão, mas está longe de ser impossível. Aliás, já passou da hora de o Furacão mostrar fora a mesma personalidade tática e técnica que exibe garbosamente dentro da Arena da Baixada.

Sem somar pontos como visitante ficará cada vez mais longe o sonho de alcançar uma vaga na Libertadores.

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