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Consagrada por Pelé, a camisa número 10 tornou-se emblemática e todo jogador que a veste conhece o peso da responsabilidade. Daí a frase popular de que "cada time tem o 10 que merece".

A frase foi lembrada na semana passada quando o técnico Mano Menezes deixou Ganso na reserva e escalou o decadente Ro­­­­naldinho Gaúcho com o nú­­me­­ro famoso.

Em compensação, "El Diez" argentino Messi se deu bem no amistoso com a Suíça. Mas os ho­­landeses esperam que Sneijder recupere o brilho que "El Diez" espanhol, Fàbregas, vem mostrando e que tem faltado para Forlán, do Uruguai, e Gerrard, da Inglaterra.

Na safra da última década do século passado, os principais times paranaenses revelaram grandes jogadores. Os destaques mais reluzentes foram Alex, o 10 do Coritiba, e Ricar­­di­­nho, o 10 do Paraná; Kléberson vestia a 8 no Atlético e tornou-se titular da seleção brasileira pentacampeã por ter se encaixado no esquema tático armado por Felipão para privilegiar o talento de Rivaldo, Ronaldo e Ro­­naldinho Gaúcho. Kléberson fez tanto sucesso que, pelo prestígio, acabou convocado para mais uma Copa do Mundo (África do Sul-2010).

Alex continua jogando muito futebol, entretanto não se firmou na seleção, enquanto Ricardinho consagrou-se como craque e também foi pentacampeão mundial em 2002 – além de defender o país em 2006, na Alemanha.

A data de hoje entra para a história do Paraná com a estreia do 10 da Vila Capanema como técnico da equipe.

É uma imensa janela que se abre para Ricardinho a partir do instante em que a bola começar a rolar no jogo com o Luverdense, pela Copa do Brasil. Este é um daqueles casos em que a maior atração não está dentro de campo, mas ao lado: falando, gesticulando e transmitindo suas experiências aos novos comandados. Vou torcer pelo sucesso do novo técnico e do novo time tricolor.

Hora de mostrar

O atual time do Atlético, que se encontra no meio termo entre ser meio velho e meio novo, terá a oportunidade de mostrar as suas verdadeiras credenciais vencendo o Sampaio Corrêa, eliminando o jogo de volta.

Na realidade o time de Juan Carrasco divide a opinião dos atleticanos: a metade acha que os novos valores aprovaram, com destaque a Pablo, Harrison e Bruno Furlan e a confirmação de Rodolfo, Manoel e Deivid, com menção honrosa para Bruno Mineiro; e a outra metade acha que continua sendo perda de tempo insistir com aqueles veteranos que perfilaram na campanha que remeteu o Furacão para a Segundona na­­cional.

Mas a torcida precisa ter um pouco de paciência, pois além de estar tentando desembaraçar-se dos trambolhos que representam Morro García, Nieto, Guerrón e mais alguns com longos contratos em vigência, a diretoria encontra dificuldades para descobrir jogadores de alto nível no esgarçado mercado futebolístico interno.

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