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Protestam os dirigentes, reclamam os torcedores e reivindicamos todos da crônica esportiva paranaense por maior grau de consideração aos nossos times por parte da mídia nacional. Pois bem, chegou a hora da verdade. Nas recentes experiências do Coritiba – nas duas finais da Copa do Brasil –, o clube acabou falhando na chamada hora H. Perdeu os títulos em casa para Vasco e Palmeiras.

Agora o Atlético recebe a oportunidade de brilhar, conquistando uma vitória sobre o Grêmio e inserindo o nome nos grandes momentos do futebol. Para que isso ocorra, os atleticanos não podem repetir os mesmos erros cometidos pelos jogadores do Coxa, que encararam os adversários em condições de igualdade, mas falharam nos lances decisivos. Ou seja, chegar ao título nacional é bem mais complexo do que se imagina, pois além de excelente trabalho da comissão técnica no condicionamento físico do elenco, na preparação técnica, tática e psicológica do grupo, exige-se competência individual nas ações em campo.

Nesta altura qualquer descuido do goleiro pode ser fatal, assim como um erro de marcação ou de posicionamento na defesa, falha no meio de campo ou a perda de chances reais de gol.

Se o Furacão teve de cumprir um trajeto mais longo do que o Grêmio – beneficiado pela política da CBF que resolveu abrir vaga aos participantes da Libertadores nas fases finais da Copa do Brasil –, aquelas partidas com Brasil-RS, América-RN e Paysandu serviram como um tipo de teste para os verdadeiros duelos que foram travados com Palmeiras e Internacional.

O Grêmio sofreu para eliminar o alquebrado Corinthians – decisão nos pênaltis – e abalou-se com a goleada imposta pelo Coritiba há três dias. Os 4 a 0 no Alto da Glória estão servindo como forte argumento no discurso do treinador Renato Gaúcho para uma plena recuperação.

O Atlético continua bem estruturado no plano tático, porém vem caindo de rendimento na parte técnica. Diversos jogadores emitem sinais de desgaste físico e, consequentemente, encontram dificuldade para cumprir determinados procedimentos. O ritmo do calendário é intenso e quando uma equipe entra na reta de chega com possibilidades de êxito, como acontece com o Atlético, todo jogo é revestido de caráter decisivo e exige o máximo dos atletas.

A força do contra-ataque foi parcialmente perdida com a lesão sofrida por Marcelo. Douglas Coutinho mostrou-se abaixo das necessidades e Dellatorre volta de contusão, mas é a melhor opção para formar o ataque com Éderson que, por sua vez, ressente-se da falta de mais passes à feição para o arremate que é o seu principal fundamento.

A zaga tem se comportado bem, apesar da grave deficiência no lado esquerdo e, do meio para frente, tudo gira em torno do talento de Paulo Baier e Everton.

Para ser campeão é preciso vencer e marcar muitos gols.

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