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O título de bicampeão da Série B foi timidamente comemorado pela torcida, pois no fundo todo coxa-branca consciente ficou com aquele sentimento de que se o time tivesse evitado o rebaixamento no ano do centenário a alegria seria bem maior.

Uma vitória sobre o Flumi­­nense teria poupado o Coritiba da humilhação do segundo rebaixamento em tão curto espaço de tempo e a invasão de campo que custou tão caro. Mas, lamentavelmente, a história seguiu o seu curso e foi escrita com letras de dor e sacrifício pa­­ra a torcida que se sentiu re­­com­­pensada pela volta a Série A. O título foi uma consequência na­­tu­­ral da superioridade do time so­­bre todos os adversários nesta temporada.

O Coxa comportou-se como uma grande equipe do começo ao fim, especialmente no Turno quando cumpriu a pena imposta pelo STJD, disputando todas as partidas fora de casa.

O título não deve ter maior significado a um clube tradicional e heroico como o Coritiba, mas serve como balizamento da sua vitoriosa campanha sob o comando do dedicado técnico Ney Franco.

O importante mesmo foi o re­­torno à elite do futebol brasileiro.

Apito infeliz

O jogo foi bem disputado no Olím­­pico. Com pouca técnica, co­­mo tem sido a maioria dos jogos deste campeonato, mas com muita intensidade e bravura de todos os jogadores e, desgraçadamente, mais uma vez um erro da arbitragem influiu no resultado.

Representa verdadeiramente um absurdo o que anda acontecendo com a arbitragem no futebol brasileiro, pois juízes e bandeirinhas cometem as maiores barbaridades – como na jogada em que o atacante Edílson, do Grêmio, simulou uma falta dentro da área sem que o zagueiro Rhodolfo, do Atlético, nem se­­quer tenha encostado nele – e fica o dito pelo não dito.

Na semana passada, o diretor responsável pelo desastroso de­­par­­tamento de árbitros da CBF, Sérgio Correa, absolveu o árbitro Sandro Meira Ricci e ainda declarou que o pênalti cavado por Ronaldo, do Corinthians contra o Cruzeiro, "foi muito pênalti". O que ele dirá, hoje, sobre a interpretação do árbitro Sálvio Spínola Fagundes que, mesmo alertado pelo auxiliar, manteve a sua equivocada interpretação do lance?

Mas não foi apenas o apito in­­feliz que derrotou o Furacão. O ataque atleticano mostrou a sua conhecida incapacidade, primeiro, pela nulidade da atuação de Nieto e pelo elevado número de faltas cometidas por Guerrón; se­­gundo, pelo incrível gol desperdiçado por Guerrón, cara a cara com o goleiro Victor, quando a partida estava empatada.

Os atacantes reservas foram piores do que os titulares e, daí, mes­­mo com um grande goleiro e bom sistema defensivo, não há time que consiga brilhar em um campeonato tão disputado.

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