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Pelo material acumulado no correio eletrônico este será um ano de muitas cobranças dos torcedores paranaenses.

Os dirigentes que se preparem, pois quando pediram o apoio popular foram atendidos – tanto por parte dos simpatizantes do Coritiba, que se associaram; mas, principalmente, pelos fãs do Atlético, que cobriram a atual lotação da Arena.

Sinais mais do que evidentes de amor e desejo de colaborar, cada um dentro de suas possibilidades.

É muito justo que se espere reciprocidade dos clubes com a apresentação de equipes mais fortes, competitivas e em condições de evitar o sofrimento do ano passado.

Em relação ao Paraná a coisa anda meio devagar, pois não se tem notícia de nenhuma mobilização provocada pela nova diretoria nem em relação à tentativa de aumentar o quadro social e muito menos em relação à formação de um time realmente em condições de lutar por uma vaga na Primeira Divisão.

O Coritiba terá o peso de uma temporada que se prenuncia das mais difíceis. Primeiro, na tentativa de diminuir a pena imposta pelo STJD e de levantar a interdição do estádio, o que deverá ser feito pelo órgão competente da CBF e não pelas autoridades es­­portivas locais; segundo, na luta para sair da Segunda Divisão o quanto antes.

O Atlético terá o peso de ser o único representante paranaense na elite do futebol brasileiro e, portanto, com a responsabilidade de mostrar um time bem superior aos que foram formados nos últimos anos.

Mãos à obra, senhores dirigentes, eleitos por representatividade ou pela torcida, e que serão acompanhados por milhares de olhares ansiosos nas arquibancadas.

Belo gesto

O futebol brasileiro deu demonstração de amadurecimento e grandeza ao homenagear o uruguaio Alcides Ghiggia na galeria de honra do Maracanã.

Aos 83 anos e muito lúcido, Ghiggia veio ao Rio de Janeiro especialmente para colocar os pés na Calçada da Fama do grande estádio brasileiro.

Do pé direito do simpático uruguaio saiu o gol que deu o título da Copa de 1950 ao Uru­­guai, batendo de virada o Brasil por 2 a 1 – para a incredulidade de quase 200 mil torcedores que lotavam o estádio construído especialmente para aquele torneio.

Ghiggia foi o sexto estrangeiro a pôr os pés na Calçada da Fama – além dele, o paraguaio Ro­­merito, o alemão Beckenbauer, o chileno Figueroa, o português Eusébio e o sérvio Petkovic já foram homenageados.

Agora só falta gravar as mãos de Maradona, que marcou o gol irregular no jogo com a Inglaterra que abriu o caminho para o segundo título mundial da seleção argentina.

Maradona, tanto quanto Eusébio, Cruyff, Paulo Rossi e Zidane, também foi um carrasco a ser lembrado a cada eliminação.

Brincadeiras à parte, foi um belo gesto do futebol brasileiro ao homenagear o herói da Celeste na Copa de 1950.

Ghiggia foi eternizado no palco que o consagrou.

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