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O Campeonato Paranaense nem bem começou e já tem dirigente e treinador com a cabeça fervendo. Reflexo dos maus resultados dos times que estrearam perdendo em casa e que estão desafiados a obter a reabilitação fora.

Atlético, Paraná, Operário e Cia­­norte vão encarar autêntica bola de fogo logo na segunda rodada.

Dentre os vencedores, o Cori­­ti­­ba confirmou o seu favoritismo para a conquista do bicampeonato estadual. Por mais que o Atlético tenha surpreendido com uma boa colocação no Campeo­­nato Bra­­sileiro, a sua equipe jamais empolgou, tanto que foi o pior ataque entre os que alcançaram vagas na Libertadores e na Sul-Americana.

Esperava-se que a diretoria reformulasse toda a peça ofensiva, entretanto os gringos foram mantidos e voltaram a mostrar futebol limitado na desconcertante derrota para o Arapongas. O veterano Lucas passa a ser a principal esperança de gols na linha de frente rubro-negra.

O Coritiba manteve a base do time que caiu, com a responsabilidade de assumir o retorno, cumprindo a tarefa em grande estilo e sobrou na turma, chegando ao título com antecipação. Mesmo desfalcado de Ney Franco a expectativa é de que o Coxa mantenha o mesmo padrão no Estadual.

Como os dirigentes dos nossos principais clubes optaram pela economia, o trio conta com técnicos que almejam um lugar ao sol. Marcelo Oliveira, Sérgio Soares e Roberto Cavalo ainda não chegaram ao primeiro time dos treinadores, mas sabem que boas campanhas significarão um up-grade na carreira, como aconteceu recentemente com o ressurgido Carpe­­giani e anteriormente com Adilson Batista, Cuca, Caio Júnior e outros.

Mas, com orientadores de primeira ou segunda linha, o que vale mesmo no futebol é o elenco de qua­lidade e, nesta parte, o Coritiba apresenta-se com um grupo mais equilibrado e com jogadores que po­dem, verdadeiramente, fazer a di­fe­rença, como Léo Gago, Ra­finha, Marcos Aurélio e Leo­nardo.

O Paraná continua atrás da formação ideal e o seu torcedor se sen­­te como andar na montanha russa: leva alguns sustos e, de vez em quando, se diverte.

O Atlético saiu estropiado da Arena da Baixada após o vexame diante do Arapongas e terá que se virar frente ao Corinthians-PR para não entrar em crise.

O técnico Sérgio Soares ficou na berlinda pela escalação equivocada e, sobretudo, pela falta de organização em campo, mas os jogadores também estão sendo cobrados.

Eles reclamam que os preparadores físicos são muito rigorosos no início de temporada, alguns até com carga excessiva de trabalho, porém dominar a bola, acertar um passe de cinco metros ou finalizar de forma correta a meta contrária não exige que o jogador seja um atleta excepcional. É só ter um pouco de talento e jeito para bater na bola.

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