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Depois do triunfo sobre o Grêmio fora, a derrota do Coritiba para o Vasco não estava nos prognósticos da maioria dos analistas. A possibilidade de reassumir a liderança do campeonato ofereceu ao Coxa uma dose de responsabilidade que parece ter atrapalhado os jogadores. Com os tropeços de Cruzeiro e Botafogo, o Coritiba acabou não se distanciando muito dos principais concorrentes, mas passou a ter Corinthians, Atlético e Internacional na cola.

Por tudo isso o jogo desta noite reveste-se da maior importância mesmo com as diversas ilustres prováveis ausências, entre elas Alex, William e Júnior Urso que vêm jogando bem e Lincoln punido pelo terceiro cartão amarelo.

O técnico Marquinhos Santos vem esquentando a cabeça desde domingo para tentar montar a equipe de maneira a conseguir enfrentar a Portuguesa em condições de impor-se como mandante. Jogo interessante que deverá provocar calor na noite fria.

30 anos atrás

A campanha de recuperação do Atlético desde a contratação do técnico Vagner Mancini tem a ver com a definição da zaga e a constituição do sistema de marcação com jogadores que se comportam bem tanto no procedimento de contenção quanto na saída para o ataque. E conta com o esplêndido condicionamento físico proporcionado pelo professor Moraci Sant’Anna.

Mas enquanto o Atlético de hoje se concentra para tentar tirar partido da péssima fase do São Paulo, no Morumbi, os torcedores mais velhos viajam no tempo recordando os feitos de 30 anos atrás. No primeiro semestre de 1983 por muito pouco o Furacão não chegou a sua primeira final nacional, mas fez história ao bater o poderoso Flamengo de Zico, Leandro, Júnior, Adílio e outros por 2 a 0 na partida que registrou o maior público na história do futebol paranaense: 67.391.

Mas faltou um golzinho para levar o Atlético à decisão do título com o Santos. Porém o time comandado por Hélio Alves tornou-se inesquecível: Roberto Costa; Ariovaldo, Jair Gonçalves, Bianchi e Sergio Moura; Jorge Luiz, Lino e Nivaldo; Capitão, Washington e Assis.

No segundo semestre daquele ano sagrou-se bicampeão estadual em memorável decisão extra com o Coritiba, com os dois jogos sendo realizados no Alto da Glória, 1 a 0 – gol de Joel – e 1 a 1. O técnico Lori Sandri, um dos melhores da sua geração, escalou na campanha o time-base com Rafael; Sotter, Celso, Heraldo e Sergio Moura; Detti, Cristovão e Nivaldo; Picolé, Joel e Renato Sá.

Torcedores e antigos dirigentes deveriam se mobilizar para homenagear os ídolos que deram tantas alegrias naquela que foi uma das melhores temporadas rubro-negras através dos tempos. Além da singeleza do gesto os atleticanos estariam preservando a história do clube ao mesmo tempo em que resgatariam para os mais jovens a memória de um passado glorioso.

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