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É duro ver o time jogar com ardor, bem coordenado no plano tático e com superioridade técnica, mas sem capacidade de finalização.

Esta foi a síntese da atuação do Coritiba, ontem, na Bahia.

Melhor em tudo no confronto com o Vitória, destacando-se a segurança do goleiro Vanderlei, o bom retorno do beque Jéci, o excelente meia Leandro Donizete, a movimentação de Pedro Ken e o incansável Marcelinho Paraíba, um jogador com caráter de competidor. O time teve domínio e volume de jogo, mas com desempenho insuficiente nos arremates com atacantes de segunda linha.

Em um dos poucos momentos de lucidez, o Vitória chegou ao gol do triunfo injusto diante do rendimento coxa-branca.

Enquanto não contar com um atacante de qualidade – Marcel esta longe de representar a solução – o Coxa terá dificuldades de completar o time que se esforça sem recompensa no placar.

Soma de erros

O Atlético paga o preço da soma de todos os erros cometidos pelos dirigentes nos últimos anos: más contratações em cascata, troca excessiva de técnicos – sendo a maioria medíocre –, desprezo pelas opiniões construtivas e baseadas em fatos, isolamento do clube pela soberba dos ex-dirigentes e, sobretudo, falta de acompanhamento eficiente dos trabalhos no CT do Caju, que ficou nas mãos dos profissionais em clima de convescote corporativo.

As coisas estão tão ruins que nem se cogita nova troca de treinador por entender-se inútil diante das circunstâncias. Ou seja, enquanto não for reprogramado o sistema de administração do departamento de futebol e reforçado o elenco, de nada resolverá a contratação deste ou daquele treinador.

Sábado, o time lutou, correu e novamente perdeu. Falhas grosseiras da zaga e incapacidade da meia-cancha, antigos e crônicos problemas aparentemente sem solução a curto prazo, facilitaram a vida do Avaí, que deitou e rolou na Arena da Baixada.

No caminho

O técnico Sérgio Soares indicou o caminho, fez o discurso certo no vestiário e os jogadores começaram a recuperar o terreno perdido pelo Paraná.

A vitória sobre o São Cae­tano, mesmo com todas as di­ficuldades impostas pelo estado do gramado, baixa temperatura e postura do adversário, mostrou que o Tricolor encontrou a direção certa e tem tudo para confirmar esta tendência, amanhã, frente ao ABC na Vila Ca­­panema.

Fantasma volta

Demorou, mas Ponta Grossa está de volta à Primeira Di­­visão do Campeonato Pa­­ra­naense com o Operário Fer­roviário.

Cidade que promoveu o primeiro jogo de futebol do nosso estado, há quase cem anos, estava há muito tempo longe da principal vitrine e volta com o calor da grande torcida que bateu recordes de frequência em Vila Oficinas.

O simples empate de ontem garantiu o retorno do famoso Fantasma dos Campos Gerais.

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