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Passou a metade do turno e está pintando mais um título do Coritiba, com grandes possibilidades de chegar ao final novamente invicto, confirmando a minha tese de que é o clube paranaense que pensa melhor o futebol. Pensar melhor significa, em primeiríssimo lugar, respeitar o sentimento do torcedor e isso implica a conquista do título estadual, o único verdadeiramente ao alcance dos nossos clubes.

Através dos tempos as diretorias do Coritiba reconhecem a importância do título para satisfazer o torcedor, pois é no dia a dia das conversas sobre futebol e nas gozações com os adversários que sobrevivem a rivalidade e a própria essência do amor de milhares pelo seu time.

Ganhando a taça estadual, os dirigentes e os profissionais adquirem gordura suficiente para cumprir a temporada nacional sem carregar o peso do fracasso logo nos primeiros meses do ano. O que vier pela frente passa a ser lucro. É isso que o pessoal do Atlético não compreende.

Com arrogância infantil e extrema dificuldade para acertar na escolha de técnicos e jogadores, o time atleticano se caracteriza pela improvisação e, consequentemente, pela irregularidade. Dá para contar nos dedos os grandes times formados pelo Furacão nos últimos 30 anos: 1982/83; e de 1998 a 2005.

Essa, agora, de desprezar a disputa como se o time titular fosse um assombro e estivesse disputando a Libertadores, remete a diretoria à incomoda posição de desatenção ao associado que, em última análise, paga para ver os jogos e, obviamente, deseja exercer o prazer de torcer por um time forte, competitivo e com chances reais de título.

Além de terem depositado sobre os ombros do técnico Ricardo Drubscky e dos jogadores titulares, muita responsabilidade diante da longa e científica pré-temporada: a equipe perdeu o direito de fracassar na Copa do Brasil e no Brasileiro.

Ao contrário, o Coxa tradicionalmente organiza equipes competitivas e não por acaso conquistou maior número de títulos.

O Paraná não pode ser analisado em condições de igualdade pela dificuldade que os dirigentes encontram para manter as contas relativamente em dia, matando um leão por dia na luta contra o portentoso passivo de dívidas e ações trabalhistas que corroem a sua energia administrativa.

O Tricolor conseguiu realizar o melhor início de campeonato nos últimos anos e, mesmo assim, apresenta deficiências ofensivas que tiram o sono do técnico Toninho Cecílio e indicam que o atual elenco é insuficiente para evitar o tetracampeonato do Coritiba.

Após uma largada retumbante, o Londrina perdeu a invencibilidade para o Paraná e enroscou duas vezes em adversários de menor envergadura e o J.Malucelli surpreende positivamente.

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