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Disputar uma Copa do Mundo jogando em casa tem sido complicado para os maiores campeões, todos derrotados como anfitriões: Brasil em 1950, Itália em 1990 e Alemanha em 2006. Uruguai e Argentina encontraram o caminho para se impor em campo e vencer como mandantes.

Inglaterra e França, potências futebolísticas de médio porte, conseguiram tirar proveito do apoio da torcida a venceram em casa, mas a Espanha amargou precoce eliminação em 1982. Parece uma vantagem jogar a Copa ao lado do povo, mas em 19 mundiais só 6 países sagraram-se campeões.

Por conhecer o fenômeno e tentar evitar que os medos do Maracanazo influenciem no rendimento da seleção, Felipão mostrou um discurso otimista por meio do qual tenta elevar o moral dos jogadores e motivar os torcedores a vestirem a camisa canarinho. Ele sabe que o Brasil é favorito para ganhar a Copa por ser mandante e não por possuir uma equipe superior. Mas há vantagens e desvantagens em jogar como anfitrião.

Tecnicamente, a seleção de Felipão encontra-se no mesmo patamar de Argentina, Alemanha, Espanha e Itália; com Holanda, Uruguai e Inglaterra correndo por fora e França praticamente sem chances de surpreender. A meu ver, argentinos e uruguaios reúnem pontos a favor por jogarem no continente em que os europeus jamais venceram, sem a pressão direta da torcida. Sem esquecer que o sorteio dos grupos favoreceu os argentinos, enquanto que o Brasil passando das oitavas de final cruzará com campeões até a final no Maracanã. Um senhor desafio, ainda mais com a indefinição do ataque pela lenta recuperação de Fred e os altos e baixos de Jô, que abrem especulações em torno de outros avantes que estão marcando os seus golzinhos nos arrastados e melancólicos campeonatos estaduais em andamento. Reverência a Alex

Marcando o gol da vitória do Coritiba na partida em que registrou a marca de mil atuações oficiais em sua longa e profícua carreira, Alex merece ser reverenciado por todos. Não apenas pelos torcedores coxas, que o colocaram na seleta galeria dos maiores ídolos do grande clube, mas por todos aqueles que amam o bom futebol e sabem reconhecer o talento raro do craque.

Alex reúne muitas características para a formação de um profissional completo e indica que seguirá no meio depois de pendurar as chuteiras, pois se destaca como líder da classe e autêntico pensador moderno da arte de jogar. Além da grande experiência adquirida na gestão do futebol, cada vez mais um dos maiores negócios do planeta.

Feliz do clube que puder contar com Alex no trabalho como gestor, tanto na parte técnica quanto administrativa, pela visão que demonstra em entrevistas e conversas informais.Trata-se de um profissional admirável que pode contribuir muito para o desenvolvimento do futebol brasileiro.

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