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O lépido ponteiro esquerdo Pachequinho que deu tantas alegrias à torcida do Coritiba continua trabalhando no clube e, com a aguardada queda de Ney Franco, assumiu o comando. Pode ser apenas para o jogo com o Corinthians - que pode significar a conquista do título em caso de vitória do time paulista –, mas ele está motivado.

Pachequinho mostra coragem para agarrar com mãos firmes o rabo do foguete alviverde.

Em sua primeira entrevista a esta Gazeta, entre tantas coisas, frisou que Kleber e Henrique Almeida podem continuar jogando juntos. Esse conceito foi um dos fatores que ajudaram a ruir o trabalho de Ney Franco. Não pelas características dos jogadores. Simplesmente porque Kleber tem se apresentado, física e tecnicamente, muito abaixo do mínimo exigido para um atleta de Série A.

De qualquer forma, para esse compromisso será mais importante os cuidados defensivos do que propriamente com as opções para os contra-ataques. Jogo muito difícil para o Coxa, na arena Itaquera.

Zagueiros

Que Walter anda lento e pesadão, que Nikão não voltou o mesmo depois da longa inatividade e que o ataque do Atlético tem sido inoperante todos sabem.

O meio de campo também tem sido bem irregular.

Mas o que poucos discutem é a fragilidade da dupla de zaga formada por Vilches e Kadu, uma das mais fracas da história atleticana.

Para quem teve Bellini e Charrão, Zico e Alfredo, Di e Alfredo, Jair Gonçalves e Bianchi, Celso e Heraldo – a melhor de todas -, Amauri e Beto, Marcão e Nenê, Fião e Adílson, Leonardo e Heraldo, Reginaldo e Andrei, Wilson e Edinho Baiano, o trio Gustavo-Nem-Rogério Correia, Marinho e Fabiano, Danilo e Durval, Manoel e Luís Alberto, deve ser duro aguentar as furadas do chileno Vilches e o mau posicionamento de Kadu.

De qualquer forma, passou da hora de o Furacão voltar a ganhar em casa pelo campeonato.

O Avaí vem para conseguir pelo menos um pontinho.

Projeção

A diretoria do Paraná está dividida em dois assuntos fundamentais para a projeção do próximo ano: a venda da sede na Kennedy e a injeção financeira no time de futebol.

Lamenta-se o estágio vivido pelo clube na questão patrimonial, mas é a dura realidade de uma sequência de gestões temerárias nos últimos anos, com raras e conhecidas exceções.

Como o torcedor sonha com a formação de uma equipe mais competitiva em condições de lutar, efetivamente, pelo retorno a série A, o planejamento do departamento de futebol para a temporada que se iniciará daqui a dois meses é muito aguardado.

Enquanto isso, o Paraná visita o Náutico, para mais um compromisso na Série B.

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