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Impressiona a resistência do técnico Vanderlei Luxem­­burgo no comando do Atlé­­tico Mineiro mesmo depois de 12 derrotas em 19 jogos.

Entre os últimos colocados do campeonato, arriscado a ser novamente rebaixado de divisão, o Galo mineiro continua ban­­cando o consagrado treinador. Aparentemente, Luxem­­burgo mantém-se no cargo pela força do contrato assinado, provavelmente com pesadas multas em caso de dispensa antecipada. É a explicação mais lógica para a continuidade do técnico: afinal todos conhecem a instabilidade desse cargo no futebol brasileiro.

Por muito menos, a cada rodada praticamente cai um técnico, evidenciando que os dirigentes jogam pela janela o desgastado planejamento para atender aos apelos das arquibancadas que, como regra geral, na terceira derrota consecutiva decretam o fim da temporada do comandante do time. Raros são os casos nos quais os técnicos resistem mais do que três insucessos seguidos, daí a surpresa pela continuidade de Luxem­burgo.

Chama atenção o fato de, nas últimas campanhas realizadas, o famoso profissional tantas vezes campeão não ter sido bem sucedido na direção de grandes equipes. O destaque maior foi a última passagem rápida e infeliz pelo Palmeiras, quando acabou desautorizado pelo presidente do clube após ter censurado o jogador Keirrison, que havia aceitado convite para atuar no futebol espanhol.

No complemento da primeira rodada do returno as atenções se voltam para São Januário, onde o Vasco recebe o Atlético Mineiro. Para tentar reverter a situação ou, pelo menos, ganhar uma partida e levar mais algum tempo na função, Luxemburgo anunciou cinco alterações na equipe.

Série B

Os nossos representantes começaram bem a segunda parte do campeonato com vitórias fora de casa. O Coritiba encerrou a sua experiência como inquilino da Arena Joinville e se prepara com muito esmero para voltar ao Alto da Glória, enquanto o Paraná venceu o Ipatinga, aquele mesmo que meteu cinco gols no Coxa.

Futebol é mesmo uma atividade desconcertante e a partida no interior mineiro apresentou um Paraná bem diferente de outras oportunidades longe da Vila Capanema. O time mostrou serenidade, bom futebol e eficiência.

Na despedida de sua aventura catarinense, o Coritiba voltou a jogar com aplicação, muita atenção e não encontrou maiores dificuldades para superar o Náutico.

Se houve fracasso de publico nos jogos do Coxa em Joinville, o sucesso de resultado foi inegável. O time respondeu à altura, com o saldo geral de 11 vitórias no total de 20 jogos fora de casa, cumprindo a maior pena na história do futebol brasileiro.

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