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A estreia do técnico Car­­pegiani não poderia ser melhor, pois além de perceber em poucas horas as virtudes e os defeitos do time atleticano, conseguiu ba­­ter o Botafogo em virada sensacional.

O zagueiro Leandro, mais uma das infelizes contratações do clube, falhou feio no lance do primeiro gol do Botafogo e foi substituído por Branquinho, que deveria ter começado no lugar do repetitivo Alan Bahia.

Mas a grande sacada de Car­­pegiani foi ter lançado o jovem Fransérgio novamente como líbero, já que se trata de jogador com categoria técnica su­­perior a média do atual elenco.

Depois de sair perdendo por 2 a 0, o Furacão despertou com bravura e venceu graças a dois gols primorosos de Paulo Baier e um de Alex Mineiro, que voltou a jogar com disposição e, consequentemente, muito bem.

União coxa-branca

Após um começo inseguro, por não poder realizar os jogos do turno em casa, o Coxa começou a evoluir.

Esta evolução esta ligada à vibração dos jogadores que, pe­­las circunstâncias do rebaixamento e seus efeitos colaterais, formaram um grupo fechado em torno do objetivo de devolver o clube à Primeira Divisão ainda nesta temporada.

Esse fenômeno deve ser destacado porque é raro no atual futebol brasileiro, no qual a maioria dos profissionais age de forma imediatista, sem o menor pudor ao trocar de camisa por vantagens financeiras. Ou seja: respeitar a torcida, a tradição e, sobretudo, dispor-se a uma campanha de reabilitação provoca surpresa em nossos dias.

Por isso é importante ressaltar a vibração do elenco, notada no campeonato estadual que se completou com o merecido triunfo do Coritiba, e também do técnico Ney Franco que, entre outras manifestações, associou-se ao clube para reforçar o comprometimento com a causa.

No campo estão aparecendo os reflexos na medida em que a equipe consegue superar todas as dificuldades arrancando resultados que a remetem à luta direta pelas primeiras posições.

Não foi diferente, anteontem, quando o time jogou completo e mostrou bom futebol. Não marcou gols no primeiro tempo, um pouco pela imperícia dos atacantes ou pela ação do goleiro Eduardo Martini. Na etapa final, porém, a Ponte Pre­­ta não resistiu a pressão e perdeu o jogo.

Tropeço

Foi lamentável a sequência de erros da retaguarda paranista no lance que determinou o triunfo do Sport, no Recife.

Nem que os zagueiros e o go­­leiro Juninho tivessem combinado conseguiriam promover tanta lam­­bança como no gol marcado por Ciro no terceiro mi­­nuto da partida.

O Sport encheu-se de brio e pressionou, mas na etapa complementar o Paraná melhorou a postura e equilibrou as ações. Insu­­ficiente, entretanto, para chegar ao empate.

Com o tropeço, o Paraná perdeu uma posição na classificação e tentará recuperá-la, amanhã, frente a Por­­tuguesa na Vila Capa­­nema.

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