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Em jogo eletrizante, o Atlético venceu o Botafogo com autoridade. No primeiro tempo, o Furacão dominou amplamente, porém não conseguiu coordenar as jogadas para que a sua superioridade se traduzisse em gol. Mas, nem bem começou a etapa final, e os atacantes Dellatorre e Éderson envolveram a zaga e o artilheiro abriu a contagem. Não deu tempo para a equipe carioca pensar em reagir, pois a pressão atleticana seguiu intensa até que novamente a dupla funcionou e Éderson ampliou com categoria.

Mesmo desfalcado de Marcelo, o ataque esteve muito bem, com destaque ao pequenino Éderson, que tem se revelado um avante extraordinário, como finalizador e no trabalho de confundir a defesa adversária. A zaga esteve em plano elevado, o meio de campo funcionou à perfeição, com destaque ao motorzinho Everton e, justiça seja feita, ao ala-esquerdo Pedro Botelho que, apesar de expulso, recuperou-se com uma atuação de primeira.

O Botafogo não se encontrou e nem mesmo a individualidade do experiente Seedorf ou o oportunismo de Vitinho funcionaram diante do sistema compacto de marcação idealizado pelo técnico Vagner Mancini e executado com competência pelos jogadores. Foi uma partida espetacular na noite em que o Furacão mostrou que é fogo com o apoio da sua frenética torcida.

Coxa sem cara

De líder e único invicto nas primeiras rodadas, o Coritiba vem perdendo pontos que preocupam os torcedores pela constatação da pobreza técnica da maioria dos jogadores que compõem o elenco. Bastou Emerson e Willian pedirem para sair e Alex, Deivid, Chico, Lincoln e Robinho apresentarem problemas para jogar que o time perdeu o vigor e foi derrotado pelo Criciúma.

Foi um Coxa sem cara de time competidor, que aceitou passivamente dois gols – o segundo em completo impedimento – em dois minutos, sem revelar capacidade de reação na etapa complementar. Os reservas mostraram que não estão à altura dos titulares.

Reação solidária

Diante das dificuldades financeiras do clube e da constatação de que a maioria da torcida não pode pagar o preço que vinha sendo cobrado pelos ingressos, os movimentos realizados pelo Paraná alcançaram o resultado esperado: bom público na Vila Capanema e vitória em campo.

Fora do campo, a reação solidária dos torcedores, tanto da organizada, que patrocinou a camisa, quanto daqueles que se deslocaram ao estádio para incentivar a equipe em sua escalada na tentativa de retornar a série A.

Dentro do campo, a confirmação do excelente trabalho desenvolvido pelo treinador Dado Cavalcanti e pelos jogadores que, além do bom futebol apresentado frente ao Sport, mostraram garra e vibração, estabelecendo uma simbiose com a energia que emanou da arquibancada. Tarde inesquecível para os tricolores.

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