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Fiquei impressionado com a frieza do árbitro ao apitar aquele pênalti inexistente a favor do Corinthians, sá­­bado, no Pacaembu.

Ronaldo cavou a falta e o pessoal do Cruzeiro reclamou com razão, sem esquecer que os auxiliares também foram vigilantes durante o jogo nos equívocos de interpretação da lei do impedimento, sempre a favor do Co­­rinthians. Segue lamentável, preocupante e decepcionante o ní­­vel da arbitragem no futebol brasileiro.

Fazendo a sua parte, mesmo com grande dificuldade, o Atlético derrotou o Prudente e passou para a honrosa quarta colocação na corrida pela vaga da Libertadores.

O jogo poderia ter sido mais tranquilo se o time atleticano se organizasse melhor e não jogasse da forma desesperada como atuou. Sentindo as ausências de Elder Granja e Paulinho, a equipe começou mal pelas alas, com baixo rendimento de Wagner Diniz e, sobretudo, de Márcio Azevedo. Não teve coordenação na meia-cancha, rifando a bola e insistindo no velho chuveirinho para tentar a marcação do gol.

O Prudente atuou com um jogador a menos quase a partida inteira, chegou ao empate e na etapa complementar acertou duas bolas na trave do arqueiro João Carlos. Willian foi o destaque individual do time já rebaixado.

Apenas Guerrón, com ótima atuação, destacou-se na peça ofensiva. Porém uma andorinha só não faz verão e quem teve de resolver tudo foi mesmo o veterano Paulo Baier: penalidade bem cobrada e a cabeçada que garantiu o triunfo, para delírio da torcida na Arena da Baixada.

O Furacão encostou nas primeiras posições e parte para o confronto decisivo com o Grêmio, no Olímpico.

Série B

O Coritiba venceu, mas adiou a festa do titulo por causa da vitória do Bahia, que também subiu de divisão. O Figueirense entrou no embalo e carimbou o passaporte para melhores dias na próxima temporada.

Com grande público no Alto da Glória o Coxa entrou matando e fez logo 2 a 0. Depois, baixou a rotação e tentou administrar a vantagem, porém cometeu um pênalti, levou o gol do Figueirense e teve dificuldade no segundo tempo. Não chegou a ser uma dificuldade daquelas, afinal o Coritiba também criou oportunidades de gol, mas se o time catarinense contasse com melhores atacantes poderia ter alcançado o empate.

O padrão de jogo da Segundona é diferente. Conta muito a disciplina tática e a determinação dos jogadores, exigindo-se pouco na parte técnica.

Fechando a rodada o Paraná voltou a ganhar fora de casa. Agora do ASA, da mui leal e heróica cidade de Arapiraca. Não é nada, não é nada e pode mesmo não ser nada a esta altura do campeonato.

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