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A seleção brasileira estreou dentro do esperado, conforme o figurino tático e técnico proposto pelo técnico Dunga: sem grande brilho, mas com espírito de luta e muitas tentativas mal concluídas.

O escore poderia ter sido amplo se o time não jogasse tão mal como fez no primeiro tempo, com Kaká correndo muito, mas produzindo pouco em benefício do conjunto que se excedeu nos cuidados defensivos com dois volantes diante da fraca Coreia do Norte.

Com pouca criatividade na meia-cancha e contando apenas com as investidas dos alas Maicon e Michel Bastos e dos deslocamentos de Robinho, que procurou incessantemente a bola, o Brasil melhorou na etapa complementar quando abriu 2 a 0, mas sofreu o gol em grave falha do sistema defensivo apontado como o melhor do momento.

O futebol minguado da seleção faz parte do modelo adotado, com poucos jogadores de criação e a perigosa dependência de Ka­­ká, que, apesar do esforço, ainda não readquiriu a melhor forma.

Outro problema verificado foi a excessiva troca de passes laterais, enquanto o avante Luís Fabiano ficou praticamente sem jogo, dominado pelos zagueiros adversários.

Poucas emoções

Costa do Marfim e Portugal – adversários do Brasil na primeira fase – realizaram jogo disputado, porém amarrado na marcação o que impediu maiores emoções. Cristiano Ronaldo acertou um belo chute na trave e Drogba mostrou que está recuperado.

Este tem sido o tom da Copa na África do Sul, com exceção da Alemanha que goleou e da Argentina que mostrou virtudes ofensivas.

A Holanda, da qual se esperava muito em técnica e inventividade, mostrou rendimento econômico e quase burocrático e a Itália foi a chatice de sempre no empate com o esforçado Para­­guai.

Ontem, completando a rodada, um jogo tecnicamente medíocre entre Nova Zelândia e Eslováquia, restando como destaque o gol irregular assinalado pelos eslovacos sem que a arbitragem tenha percebido.

Menos mal que, a um minuto do apito final, a Nova Zelândia tenha chegado ao empate.

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