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Bem que Antônio Lopes e o professor Riva gostariam de ter a semana inteira livre para recompor o time do Atlético, que tenta se afastar cada vez mais da zona de rebaixamento no campeonato.

Mas como o futebol não pode parar, está marcada uma partida pela Copa Sul-Americana. Curioso esse torneio que, provavelmente pela época em que é disputado, ainda não pegou. Ou, pelo menos, ainda não caiu no gosto do torcedor.

Qualquer um esfrega as mãos quando vê o seu clube classificado para a Libertadores ou quando entra em campo para jogos da Copa do Brasil e do Brasileiro. Na Sul-Americana ninguém se motiva e muito menos se emociona o que, aliás, é mais corriqueiro acontecer nas fases decisivas, até mesmo nos campeonatos estaduais.

A Sul-Americana é encarada com ar blasé, como se a participação fosse incomoda obrigação quando, na realidade, no calor do rebolo do Brasileirão, se transforma em sonho dourado dos times que sofrem com o fantasma do rebaixamento. Como é o caso, agora, da dupla Atletiba, Fluminense, Botafogo, Santo André e os dois pernambucanos que esperam sair do atoleiro e ganhar um lugarzinho na Sul-Americana do ano que vem. Irônico, não?

O Rubro-Negro paranaense teve excelente participação no torneio em 2006, no embalo do vice-campeonato da Libertadores no ano anterior, quando o Furacão eliminou adversários do calibre de River Plate e Nacional para esbarrar no Pachuca, do México.

Hoje, com tantos problemas para a montagem do time, o co­­mando técnico certamente optaria por uma semana inteira de preparativos com o objetivo de alcançar a reabilitação frente ao Flamengo.

Entre os problemas, o maior continua sendo a meta, onde o Atlético vem padecendo há anos. Mais precisamente desde que, inexplicavelmente, a diretoria dispensou o campeão Flávio optando pelo irregular Diego, um dos responsáveis pela perda do bicampeonato nacional no desastroso empate com o Grêmio, em Ere­chim.

Muitos goleiros passaram pela Arena da Baixada desde a saída do Pantera e nenhum conseguiu se firmar no nível dos melhores: Ricardo Pinto, Marola, Rafael, Roberto Costa, Vanderley, Marco Aurélio, William, Laio, Caju e Al­­berto.

Vinícius e Galatto têm tirado o sono dos torcedores com suas falhas bizarras no sistema de revezamento. Dizem aqueles que acompanham o dia a dia no CT do Caju que o júnior Neto está pronto. Então, por que não é escalado como titular de uma vez por todas?

Em futebol o treinador pode improvisar na zaga, no meio de campo e no ataque. No gol, não. Pois é exatamente isso que tem acontecido com o Atlético nas últimas temporadas: ausência de um goleiro que inspire confiança no time e consiga tranquilizar as arquibancadas.

No mais, são bem vindos os retornos de Valencia e Paulo Baier, esperando-se uma defesa melhor ajustada e Marcinho e Alex Mi­­nei­­ro com mais vontade de jogar.

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