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Mano Menezes gostou da terceira vitória consecutiva da jovem seleção brasileira, mas emitiu alguns sinais de que vai precisar dar uma injeção de experiência nas competições oficiais.Ainda não admitiu a convocação de alguns remanescentes da fracassada campanha na África do Sul, mas parece claro que Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan, Kaká e mesmo Luís Fabiano não serão descartados. Além de contar com Ganso e Neymar, que brilharam na estreia do novo treinador.

Como só terá dois torneios importantes até a Copa do Mundo – a Copa América no próximo ano, na Argentina e a Copa das Confederações em 2013, em casa – a CBF e o técnico deveriam mudar a política de amistosos, abandonando esses testes insignificantes dos últimos dias. O próximo jogo será com a Argentina, um adversário de nível alto e a experiência certamente será bem melhor.

Acontece que enquanto os adversários do próximo Mundial estarão na disputa das eliminatórias, ganhando entrosamento e medindo sua qualidade, a seleção brasileira ficará só fazendo amistosos.

A renovação do novo time nacional ocorrerá também nas ideias, pois o trabalho psicológico deverá ser bem elaborado para que os jovens não se deixem influenciar pelos fantasmas da final da Copa de 1950, no Maracanã.

O Brasil terá a chance de recuperar o orgulho ferido, fato que ainda frustra o único país pentacampeão mundial de futebol.

EFABULATIVO: Em 1968 quando assumiu a presidência do Atlético e resolveu revolucionar o futebol paranaense com a sua verdadeira profissionalização, o advogado Jofre Cabral e Silva reuniu um grupo de companheiros para ir à cata de bons jogadores em São Paulo.

No Morumbi contou com a amizade do atleticano e ex-deputado Hélio Setti com o presidente Laudo Natel, do São Paulo; no Parque São Jorge com o prestígio do antigo craque do Atlético e do Corinthians, Jackson do Nascimento e no Parque Antártica com a amizade entre o atleticano João de Pasquale – falecido na semana passada – e o supervisor geral do Palmeiras, Oscar Paulilo.

Para causar boa impressão e demonstrar status social, a delegação de dirigentes viajou em duas Mercedes-Benz, uma de Atílio Cômodo – o Tilíco – e outra do ex-craque Cireno Brandalise.

Pasquale contava que na entrada triunfante dos atleticanos no Parque Antártica, o motor da Mercedes do Tilíco deu duas tossidas e arriou. Jofre saiu rapidamente do carro e explicou sorrindo ao presidente Delfino Facchina e ao diretor Ferruccio Sandoli: "Não sei o que aconteceu, pois essa Mercedes esta novinha em folha e saiu ontem da revisão...!"

Vieram para o Furacão os campeões mundiais Bellini, Djalma Santos e Zequinha, mais Zé Roberto, Dorval, Milton Dias, Nilson Borges, Gildo, Nair, Pardal e Del Vecchio.

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