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A diminuição da pena decidida pelo STJD no processo do Coritiba abriu margem para diversas considerações.

O ponto de partida é a interpretação do novo Código Brasi­­lei­­ro de Justiça Desportiva, substituto do velho CBDF, apresentando-se mais brando e tolerante com irregularidades que venham a ser cometidas por clubes, jogadores, dirigentes, árbitros e, sobretudo, torcedores nos estádios.

Não fosse a obrigatoriedade de seguir as instruções do CBJD e talvez a pena imposta ao Cori­­tiba não tivesse sido reduzida de maneira tão significativa. Havia o ânimo de punir exemplarmente entre os auditores, com destaque ao procurador Paulo Schmitt, mas as regras do novo código fixaram em 10 jogos a pena máxima para os acontecimentos registrados no Estádio Couto Pereira ao final da partida entre Coritiba e Flu­­minense.

Diante disso, fica a expectativa em torno do futuro: quantos mandos perdidos serão fixados para o singelo arremesso de copinho plástico no gramado?

Em um futebol conturbado como o brasileiro, produto da violência que domina as grandes cidades e, não raras vezes, o campo com as invasões promovidas pelo movimento sem-terra, apresenta-se extremamente generoso o novo código disciplinar desportivo.

Bolões

Como estamos em ano de Copa do Mundo é muito comum a organização de bolões com os mais diversos apelos para motivar torcedores e apostadores.

Porém quando pensávamos que não havia mais conto do vigário, conto do pacote ou conto do bilhete premiado, fomos surpreendidos com o lamentável erro de uma lotérica no interior gaúcho que teria abusado da boa-fé dos apostadores.

Nem todo bolão é igual, mas tem muita gente com um pé atrás com o abalo sofrido na confiança do sistema de banca informal, preceito básico nesse tipo de jogo cotizado entre os próprios apostadores.

Ninguém vai deixar de jogar por causa disso, mas todo cuidado é pouco.

Aryon Cornelsen

Nas décadas de 1950-60 o nome de Aryon Cornelsen confundiu-se com o Coritiba Foot Ball Club. Ex-atleta do time, Aryon foi um presidente apaixonado que conseguiu dar muitos títulos e teve a visão de projetar a reforma do então Estádio Bel­­fort Duarte, atual Couto Pereira.

Colocou abaixo a antiga arquibancada de madeira e, em 1958, começou a erguer a monumental marquise de vão livre que enriqueceu a arquitetura do novo estádio. Enfrentou problemas estruturais, desgastou-se emocional e financeiramente, mas deixou o seu nome gravado na história do Coxa.

Hoje, na Livraria Curitiba da Boca Maldita, ele estará autografando o livro escrito pelo jornalista Vinícius Coelho que conta a sua vida e trajetória no futebol paranaense.

É a oportunidade de a torcida coxa-branca homenagear um de seus mais ilustres dirigentes nos cem anos de vida do clube.

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