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Os três times da capital atravessam crise futebolística, mas em vez de debruçarem-se sobre o tema, diversas correntes preferem discutir a questão dos estádios.

Claro que o fato novo representado pela construção da nova Arena da Baixada, no embalo da gastança desenfreada da Copa do Mundo com a utilização de dinheiro público para obras ou linha de empréstimos baratos, mexeu com o inconsciente coletivo de todos.

Sei que ser engenheiro de obra feita é fácil, sobretudo para quem não participou diretamente de todas as etapas da construção da segunda arena atleticana. Para alguns bastava a conclusão da primeira arena que a torcida ficaria louca de satisfeita. Mas o presidente Mário Celso Petraglia sonhou alto, aproveitou a oportunidade das benesses oferecidas pelo governo e a prefeitura e partiu com tudo.

O noticiário tem sido farto em torno das pendências financeiras da gigantesca edificação e da falta de know how da diretoria para lidar com a programação de shows que justifiquem a colocação do teto retrátil.

Para muitos, se estádio coberto fosse importante, Wembley, Allianz de Munique, Santiago Bernabeu ou Camp Nou seriam fechados, afinal neva muito na Europa.

Agora a dupla Coritiba e Paraná discute a possibilidade de outra arena na cidade. Responsável, o presidente Rogério Bacellar tem ouvido com atenção e cautela o novo dirigente Alceni Guerra, entusiasta do projeto de reconstrução do Alto da Glória ou qualquer outra alternativa que signifique uma moderna praça esportiva para o Coritiba.

Respeito todos os pontos de vista, até porque não cabe ao simples cronista dar palpite na política doméstica de nenhum clube.

Porém, como amante do joguinho da bola gostaria de chamar a atenção para o momento crítico do trio dentro de campo.

Basta observar o desanimo do torcedor atleticano que, passada a empolgação da inauguração do moderno estádio sem perder de vista o abre e fecha do teto, caiu na real: o time continua sendo mal formado. Ou seja, depois de dois anos e meio correndo para ver a equipe em todos os cantos e de muitas promessas, o Furacão apresentou-se com a mesma roupagem: mescla de jovens promessas com jogadores distantes do ideal técnico para levar o clube a grandes conquistas.

Até pelo contrário, mudou o treinador pela sexta vez no ano apenas com o compromisso de manter-se afastado da zona de rebaixamento.

Triste sina que persegue o Coritiba há anos.

Ney Franco aproveita a paralisação do campeonato para recompor o grupo, amassado pelo Galo mineiro dentro de casa na última rodada, e espera pela recuperação física de jogadores importantes como Kleber, Ruy e outros.

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