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Os dirigentes da dupla Atletiba não veem a hora de a semana terminar. Foi uma semana pesada com os clubes envolvidos em crises políticas e administrativas que chamaram a atenção. Na tentativa de apresentar explicações, os cartolas mais pareceram Odorico Paraguaçú em drágeas. Com a diferença de que o impagável e imortal personagem vivido por Paulo Gracindo era pura ficção, no genial universo do dramaturgo Dias Gomes, enquanto que os problemas que envolvem Atlético e Coritiba são reais e preocupam os torcedores.

Já passou da hora de os dirigentes serem mais transparentes e mostrarem a realidade das finanças e dos compromissos assumidos que inibem a formação de times mais competitivos.

Não será evitando a confissão da verdade, com os estádios vazios, os quadros sociais esvaziados e campanhas fracas que a dupla Atletiba reencontrará o melhor caminho. Não se fala mais em curto prazo, mas em um programa de recuperação a longo tempo.

Rodada

O Paraná abre os trabalhos das nossas equipes recebendo o Boa Esporte, na Vila.

Para espanto dos tricolores as notícias de reclamações trabalhistas continuam assombrando o clube. Os novos dirigentes realizam esforço hercúleo para sanar as dívidas imediatas ao mesmo tempo em que tentam manter os salários do futebol em dia, mas não se sabe até quando conseguirão forças para tanto.

No campo, a expectativa é de que o time de Nedo Xavier reencontre o caminho da vitória.

Domingo, de volta à Arena da Baixada, o Atlético enfrentará o seu homônimo mineiro. Não é preciso dizer que o Galo possui dívida muito maior que a do Furacão, mas consegue dar alegria ao torcedor com títulos estaduais, nacionais e internacionais. Há seis anos sem uma conquista e com elenco tecnicamente fraco, o Atlético passa a depender da superação dos jogadores que giram em torno de Walter, a maior esperança de gols.

O Coritiba leva para Recife a síndrome de visitante cordial. Ou, por outra, de time que se apequena quando atua fora de casa e simplesmente não consegue mostrar o mesmo rendimento como mandante. Há quem acredite que possa ser problema psicológico, ao ponto de o clube ter contratado profissional da área para tratar da cabeça do elenco.

O jogo com a Chapecoense, por exemplo, estava a caráter para o Coxa que vencia por 1 a 0 e tinha o domínio das ações. Faltou personalidade e determinação para manter o ritmo na busca do triunfo. Mas também houve erros táticos e, sobretudo, falhas individuais graves que facilitaram a tarefa do adversário na virada do placar.

O Sport vem apresentando rendimento apreciável e a postura do Coritiba terá de ser amadurecida para evitar novo revés como visitante.

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