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Em meio ao desalento da população diante dos últimos acontecimentos nacionais, tivemos um sopro de democracia com a aprovação da medida provisória que determina um mandato de quatro anos – com uma reeleição – para diretores e presidentes de entidades esportivas.

Até que enfim os políticos conseguiram domar a chamada "bancada da bola", que apoiou integralmente o senhor Ricardo Teixeira nos 23 anos em que esteve no comando da CBF, e votaram a favor da primeira tentativa oficial de impedir os mandatos vitalícios dos dirigentes esportivos.

Tem cartola presidindo federação há mais de 25 anos, como nos desportos aquáticos, tênis de mesa, canoagem, handebol e por aí afora. Todos eles, claro, se manifestaram contrariamente a medida saneadora que também visa a clubes, ligas, comitês olímpicos e paraolímpicos que recebem recursos públicos por meio de lei de incentivo ou convênio com o Ministério do Esporte.

Longos períodos no poder fascinam os cartolas há muito tempo, tanto aqui quanto no exterior, pois o brasileiro João Havelange presidiu a Fifa durante 24 anos e o catalão Juan Antonio Samaranch Torrelló presidiu o COI – Comitê Olímpico Internacional – durante 21 anos. Ambos deixaram os cargos com a imagem arranhada pelo volumoso contencioso. Os clubes de futebol, embora sejam instituições privadas, poderão ser afetados se receberem isenção fiscal, como ocorre com a CBF em relação à Copa de 2014. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram a medida provisória que, se não receber veto da Presidente da República, entrará em vigor no começo do próximo ano.

Rodada

O Paraná conseguiu a reabilitação vencendo o Paysandu e mantendo cinco pontos de vantagem sobre o primeiro concorrente fora do G4. O resultado serviu para colocar as coisas em ordem, restabelecendo a confiança dos jogadores depois de duas derrotas que não faziam parte do programa. O Figueirense, adversário de amanhã, não cumpre boa campanha e, mesmo jogando em Florianópolis, o time de Dado Cavalcanti reúne condições de vencer.

O lance mais espetacular da partida em que Coritiba e Goiás empataram foi a ­sequência de bolas na trave com tiros disparados por Jânio e Alex. No final, Gil também acertou a trave em noite de pouca sorte do Coxa, que teve de se contentar com o empate, mesmo jogando melhor. O Fluminense surge como um adversário em recuperação, mas que apresenta deficiências que podem ser exploradas, amanhã, no Maracanã.

O Atlético terá a oportunidade de equilibrar-se na classificação se conseguir vencer a Ponte Preta e o Vitória, adversários de porte médio, nas próximas rodadas na Vila Capanema. Em seguida o Furacão fará o confronto direto com o Grêmio, em Porto Alegre, um de seus principais concorrentes na luta pela vaga na Libertadores.

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