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Em jogo duramente disputado, mas com técnica inferior diante dos desfalques nas equipes, o vitorioso seria aquele que se entregasse mais e procurasse o gol com maior empenho. E esse foi o Atlético que sempre superior ao Palmeiras, exigindo o máximo do goleiro Deola contra poucas intervenções de Neto, até que no final alcançou o objetivo almejado pela torcida na Arena da Baixada.

O Palmeiras mostrou-se confuso e ineficiente o tempo todo.

Bem postado na defesa, com boa circulação de bola pelo meio de campo e com os alas Wágner Diniz e Paulinho cumprindo as tarefas a contento, só faltou ao Furacão melhor rendimento dos atacantes.

Com a sua conhecida coleção de atacantes tecnicamente limitados, o Atlético dominou a partida, mas demorou para encontrar o caminho do gol e, para surpresa geral, o lance decisivo foi obra de dois dos mais contestados dianteiros rubro-negros: Marcelo, que cruzou a bola na medida para a espetacular finalização do argentino Nieto.

São assim os sortilégios da bola e, graças ao gol e a vitória, o Atlético manteve viva a esperança de continuar lutando por uma vaga na Libertadores.

Liderança

Com a vantagem adquirida na pontuação, o Coritiba sabe que esta praticamente classificado e vai jogar para manter a liderança da Série B.

O Ipatinga, mesmo realizando má campanha e seriamente ameaçado de rebaixamento, é uma espécie de "encosto" do Coxa, po­­rém não deve passar disso na partida desta noite.

O Coritiba carrega todo o favoritismo e deve confirmá-lo diante de sua entusiasmada torcida. A apresentação na Bahia foi das melhores e o time fez por merecer o triunfo, mas aceitou de bom grado o empate diante das circunstâncias.

Calvário

O que mais deixa o torcedor do Pa­­raná intrigado não são as campanhas irregulares que o time vem cumprindo nas últimas temporadas, mas a impossibilidade de conseguir manter no elenco as suas melhores revelações.

Vila Capanema cultiva longo histórico de bons jogadores que foram criados em suas divisões de base e que pouco contribuíram para o engrandecimento da equipe principal. Thiago Neves, Everton e Giuliano foram apenas os últimos entre tantos sem retorno financeiro substancial para o clube.

Essa impotência que os dirigentes revelam no trato das coisas da instituição é que mantém os torcedores em permanente estado de choque, vivendo autêntico calvário.

Agora chegou a vez de o jovem Kelvin, que nem chegou a fazer meia dúzia de apresentações co­­mo titular, ganhar as manchetes como mais uma promessa que lo­­go baterá asas sem deixar a sua marca na história tricolor.

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