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A Itália foi superior ao Brasil no amistoso de ontem demonstrando que possui uma equipe formada, pronta e entrosada para a Copa das Confederações. O time brasileiro, ao contrário, levou sorte no primeiro tempo, pois a defesa falhou bastante, mas o ataque conseguiu marcar dois gols, mascarando a falta de padrão de jogo e de individualidades mais reluzentes.

Na etapa final, os italianos não perdoaram, empataram e poderiam ter chegado ao triunfo de virada se não fossem as chances desperdiçadas, sobretudo por Balotelli, um atacante muito perigoso. Mas eles mostraram outros talentos, na zaga firme e em um senhor meio de campo com Pirlo e De Rossi.

Todos na seleção brasileira continuam em teste, do técnico Felipão aos jogadores, inclusive Neymar que ainda não conseguiu se destacar com a camisa canarinho e muito menos desequilibrar a ponto de encher os olhos da crítica internacional. O sistema defensivo falhou demais e a meia-cancha não funcionou, piorando com as alterações processadas, já que Oscar não deveria ter saído, mas sim testado ao lado de Kaká em vez de continuar com o esforçado e perdido Hulk como terceiro atacante.

Enquanto não definir o esquema tático, ajustar a zaga e acertar a escalação do meio de campo, o Brasil terá dificuldades para encontrar o seu melhor futebol.

Efeito dominó

O segundo tetra do Coritiba continua sendo ameaçado apenas pelo Londrina, diante do efeito dominó que vai abrindo largo caminho a seu favor.

Sem muito esforço e mesmo desfalcado de Alex, a equipe não encontrou nenhuma dificuldade para derrubar o J. Malucelli, que era o líder, na inauguração do sistema de iluminação do estádio do Parque Barigui. E o Londrina, agora com a ajuda de um erro da arbitragem – até quando ‘seo’ Afonso? – venceu o Paraná e tomou a ponta. As derrotas de J. Malucelli e Paraná aumentaram as possibilidades de o Coxa decidir o título, em casa, na última rodada, frente ao Londrina.

Tecnicamente, este é o mais decepcionante Paranaense dos últimos tempos, contribuindo para isso a insólita determinação dos dirigentes atleticanos de usar o sub-23, enquanto o limitado time titular continua jogando mal e perdendo todos os amistosos para adversários que se apresentam com formações reservas. Os demais participantes do Estadual são muito fracos.

*****EFABULATIVO: A primeira pérola filosófica do ano produzida pelo técnico Ricardo Drubscky, referindo-se à lei do silêncio e ao fato de o time titular estar só treinando há três meses foi pinçada em entrevista concedida a uma emissora de rádio de Belo Horizonte, após a derrota do Furacão A para o Cruzeiro B: "A diretoria do clube resolveu criar uma situação simbolística...".

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