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O empate já teria sido bom resultado para o Atlético, pelas circunstâncias da partida e o elevado aproveitamento do Avaí jogando em casa, mas os jogadores receberam, segundos antes do apito final, o prêmio pela garra e disposição demonstrada em Flo­rianópolis.

Prêmio maior para os defensores que conseguiram segurar o ataque adversário e evitar que os catarinenses chegassem ao gol, apesar da grande pressão exercida.

O mais grave defeito do time de Carpegiani, ontem, foi a pouca retenção de bola no ataque e a dificuldade de a meia-cancha impor-se ao adversário. Com dois volantes, apenas um meia e três atacantes os jogadores estiveram muito distantes um do outro e, por isso, encontraram grandes dificuldades para tabelar e organizar jogadas ofensivas. Ficou um vazio no meio, bem aproveitado pelo Avaí.

Isolados, os atacantes pouco participaram da partida e a situação agravou-se com a expulsão do zagueiro Leandro que, em apenas 10 minutos no campo, recebeu dois cartões e foi expulso.

Sentindo que poderia tirar proveito da situação, o time de Antonio Lopes avançou mais e cercou a grande área atleticana, exigindo o máximo do goleiro Neto e dos zagueiros. Mas todos saíram-se muito bem no procedimento defensivo e, em contra-ataque, Mai­­kon Leite dominou a bola e finalizou de meia distância com muita perícia fazendo o gol da vitória do Furacão na ilha de Santa Catarina.

Série B

Os jogadores do Coritiba que não contem com muitas flores, apoio e compreensão da torcida no retorno aos jogos no Alto da Glória se o time repetir a patética atuação em Guaratinguetá. Tão assustadoramente medíocre quanto a exibição frente ao Ipatinga e ao Duque de Caxias.

Ao contrário do que dirigentes, técnico e jogadores estão esperando, o que haverá no reencontro com a torcida no Alto da Glória será muita cobrança. Cobrança pelo papelão de a equipe não ter tido competência de marcar o golzinho salvador no derradeiro jogo com o Fluminense no ano passado, cobrança pelos altos e baixos nesta campanha e, sobretudo, cobrança para que a volta do Coxa à Primeira Divisão torne-se realidade.

Se no primeiro tempo o time tentou alguma coisa, a falta de empenho na etapa complementar foi absolutamente frustrante para uma equipe que alimentava o sonho de encerrar o Turno na primeira posição.

Aqui, na Vila Capanema, a desilusão do torcedor foi parecida, afinal o Paraná abriu a contagem e não mostrou força técnica para evitar o empate do Figuei­­rense. Pior ainda: o ataque feneceu completamente a ponto de o técnico ter substituído os principais jogadores do setor na desesperada tentativa de reverter os acontecimentos em campo.

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