Johannesburgo Estou, enfim, na África do Sul, país que embala o berço de minha origem e me deixa numa posição de conforto pleno.
E mais: é essa africanidade que desconhece os percalços da história vivida, aproveitando as oportunidades que surgem para exteriorizar o que tem de mais autêntico a alegria. Isso me contagia e me deixa ainda mais próximo de Deus pela escolha acertada desta minha outra profissão, depois de ter sido jogador de futebol.
Emoções à parte, olho muito atentamente para a realidade que respalda a realização de uma Copa do Mundo de Futebol, sediada pela primeira vez em um país africano, à custa de muitas críticas daqueles que entendem que os sul-africanos não têm estrutura econômica nem social capazes de promover um evento dessa envergadura.
Ora, a poucos dias do grande momento, insistir nessa impossibilidade africana parece-me uma atitude preconceituosa e improcedente contra o país do ex-presidente Nelson Mandela, líder pacifista, que esteve prisioneiro por 27 anos, por lutar pela igualdade entre os povos desse continente agora em festa.
Toda essa adversidade, no entanto, não destroi o objetivo de felicidade desse povo de maioria negra; ao contrário, mostram-no como cidadãos receptíveis, simpáticos, independentemente da boataria.
Seja qual for a interpretação que se dê a essa conquista e a esse momento de superação da África do Sul, esse evento ficará marcado de uma maneira positiva, em todos sentidos.
E quanto à estreia, os anfitriões enfrentam o México, aqui, em Johannesburgo. Essa partida para os Bafana Bafana, caso estes saiam vencedores, pode deixá-los com o moral elevado para buscarem classificação. Por que não? É isso.
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