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O Paraná Clube derrotou o Ipatinga, no reduto do ad­­versário. Pode até pa­­recer que o Tricolor não fez mais que a obrigação, se considerarmos que a equipe mineira se encontra na ZR da tristeza e se analisarmos apenas a superfície dos fatos.

Vale lembrar que o Coritiba, que hoje ocupa a vice-liderança, foi goleado por esse mesmo ad­­versário por 5 a 1, impiedosamente.

O sucesso dos paranistas, no entanto, nessa partida, aponta para a competência do técnico Marcelo Oliveira, que optou por iniciar o jogo atentando-se para um detalhe decisivo: em vez de escalar o meia de articulação Wanderson, preferiu Anderson Aquino como terceiro atacante ao lado de Wiliam e Rodrigo Pimpão.

Essa estratégia também pôde contar com o apoio do bom de­­sempenho dos volantes Chicão e Serginho Catarinense, que souberam segurar a onda na marcação, principalmente, anulando o meio-campista Valter Minhoca, o melhor jogador do time lá das Minas Gerais.

Outro fator igualmente im­­por­­tante foi a apresentação do lateral-direito Murilo, que voltou a praticar o melhor futebol. Inclusive, foi dele o passe do primeiro gol do Tricolor, assinalado por Rodrigo Pimpão, que, infelizmente, saiu contundido, sendo substituído por Wander­­son, com Aquino ficando mais adiantado. Nesse posicionamento, ele fez o segundo gol, o qual de­­sestabilizou os anfitriões. Com determinação, o time da Vila Capanema soube conter o ímpeto do Ipatinga e trouxe os três pontos que possibilitam a continuidade do sonho com o G4 da alegria.

Contratação de peso

A última imagem que o Coritiba deixou, na vitória contra o Náu­tico por 3 a 1, em Joinville, é de um time que está preparado para retornar à Primeira Divisão.

A equipe alviverde nessa jornada apresentou o melhor futebol desta temporada, ao manter o equilíbrio em todos os setores do gramado, não permitindo ao adversário nada que viesse atrapalhar o triunfo coxa-branca.

Em busca desse equilíbrio, o treinador Ney Franco teve a percepção de que, além de substituir alguns atletas, precisaria sair do esquema tático 4-4-2, que parou de funcionar, e assumir o 3-5-2, principalmente quando perdeu o volante Leandro Donizete e o meia-atacante Dudu – ambos por contusão. E como se tudo isso não bastasse, aconteceu também a queda de produção do atacante Marcos Aurélio.

Por tudo isso, a nova visão de jogo adotada caiu como uma luva naquele momento. Agora, como ficará com a chegada de Tcheco? Ele vem para ser titular. Bem, aí é problema do Ney Franco. No meu time, ele é titular. Segura essa marimba, Ney! Você sabe das coisas. É isso.

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