• Carregando...

O Paraná, que em 4 jogos ganhou 3, fazendo 11 gols e sofrendo apenas 2, conquistando a terceira colocação, já aparece como um dos favoritos para voltar à elite do futebol brasileiro.

Antes de a bola rolar, porém, a expectativa dos torcedores paranistas era de, no máximo, permanecer na Série B, devido aos percalços pelos quais vinham passando.

Diante do quadro que se desenhara, parecia que a fase ruim não teria fim: foram mal no campeonato estadual, viveram problemas financeiros e o que é pior: o presidente Aquilino Romani quase jogou a toalha. Enfim, tudo conspirava contra o Tricolor das Vilas, Capanema e Olímpica.

A situação começou a inverter-se depois da vitória, sem contestação, sobre o Ipatinga. Time que chegou a Curitiba ostentando o vice-campeonato mineiro e esperava conquistar ao menos um ponto naquela ocasião. Afinal, a semana do Tricolor havia sido tumultuada. Com equilíbrio, porém, os comandados do técnico Marcelo Oliveira arrepiaram o time mi­­neiro, a exemplo do que aconteceu na última vitória, por 5 a 1, sobre o Duque de Caxias, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Mais uma vez, o Paraná Clube foi sensacional, ganhando com autoridade de time grande que é.

E hoje, na Vila Capanema, contra o Vila Nova, de Goiás, que foi derrotado na última rodada pelo Bahia por uma goleada de 4 a 0, acredito na vitória do Tricolor, que pode chegar à liderança se Bahia e Náutico não vencerem seus compromissos.

Para desbancar o ASA

Em alguns jogos, a vitória tem de acontecer de qualquer maneira, não importando a parte técnica e tática. Essa responsabilidade estava com o Coritiba para enfrentar o Brasiliense. Afinal, o time coxa-branca, campeão paranaense, aparecia como um daqueles que deveria voltar à Primeira Divisão. Isso, independentemente de o Alviverde fazer dez jogos em Joinville, por causa da punição aplicada pelo STJD, ainda como consequência daquele episódio ocorrido no Couto Pereira no final do Brasileirão de 2009.

Quando iniciou a partida, ficou claro que a preocupação do time do Distrito Federal era se posicionar atrás da linha da bola, dificultando as ações do Coritiba, que não conseguia articular as jogadas no meio de campo, facilitando a estratégia do Brasilense.

Ainda bem que, na base da força de vontade e, principalmente, da capacidade de buscar o que se pretende alcançar numa situação adversa, Tri­­guinho fez a alegria coxa, depois de um cruzamento de Ângelo, que acreditou em uma bola tida como perdida.

A vitória, da maneira como aconteceu (ao apagar das luzes), certamente deixou os jogadores mais tranquilos e confiantes para logo mais, em Arapiraca, enfrentar o ASA e conquistar mais um resultado positivo. É isso.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]