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Na vitória contra o Corin­­thians Paranaense, o Atlé­­tico apresentou outra postura tática em relação ao jogo anterior, quando não passou do 0 a 0 contra o Cascavel.

Explico o porquê da mudança. O técnico do Rubro-Negro, Antônio Lopes, recebeu duras críticas pela escalação daquela partida, por não ter jogado com um ala pelo lado direito. Na realidade, essa estratégia não funcionou, porque Alan Bahia que tinha a incumbência de ocupar aquele espaço não o fez. Quem ficou, aliás, no setor foi o zagueiro Manoel, que, embora faça uma boa marcação, não demonstrou um desempenho satisfatório na ala.

Por causa disso, Antônio Lopes conhecedor das qualidades técnicas do Timãozinho, muito bem treinado pelo técnico Lio Evaristo, mudou a escalação do Atlético. Medida acertadíssima.

Nessa esteira de recomposição da equipe, o técnico preferiu o esquema 4–4–2 com variações para o 4–3–3, com o atacante Marcelo atuando como ponta, abrindo pelo lado direito. Além disso, Bruno Mineiro jogou centralizado, sendo que o terceiro atacante saía do resultado do revezamento entre Alex Sandro, Netinho e Alan Bahia, com este fazendo o primeiro gol da partida.

Ora, com essa dinâmica imposta pelo Atlético, o time do Parque Barigui perdeu o meio de campo e, consequentemente, a bola não chegava para os atacantes Oliveira e Bruno Batata. E para complicar ainda mais a situação, o lance de mão na bola (ou bola na mão?) resultou na expulsão de Bruno Batata pelo árbitro Evandro Rogério Roman, dentro de um rigorismo desconcertante, já que Manoel agiu da mesma forma e nenhuma falta foi assinalada. Ou seja, dois pesos, duas medidas.

Voltemos ao jogo, caro leitor. Se jogando contra 11 o Atlético já era melhor, com a expulsão do atacante corintiano, tudo apontava para mais gols ainda no primeiro tempo – o que não aconteceu por imperícia nas finalizações.

No retorno para o segundo tempo, Raul substituiu Gerônimo, proporcionando mais velocidade ao setor. Até aí, tudo bem. Não entendi, no entanto, por que o atacante Marcelo foi para o lado esquerdo, se, na etapa inicial da partida, as melhores jogadas foram realizadas por ele, pela direita, inclusive, saindo daí o primeiro gol.

Tal alteração não poderia ser, e não foi, uma boa para o Marcelo, que acabou possibilitando a estreia do Serna. Este sofreu uma penalidade indiscutível do goleiro Colombo, o qual não recebeu o cartão amarelo. Mais um equívoco da arbitragem.

Enfim, mesmo havendo muito ainda o que fazer, valeu a nova proposta tática do Antônio Lopes, porque, por meio dela, os três pontos vieram e isso eleva o ânimo de toda equipe, principalmente, de Alan Bahia, que mais vez foi considerado o melhor do jogo, além de conquistar a artilharia do time. É isso.

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