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O empate entre o Atlético e o São Paulo foi um resultado normal, apesar de o Furacão ter exigido grandes intervenções do goleiro Rogério Ceni, já que man­­tinha boa presença ofensiva, principalmente, no tempo inicial.

Essa arrancada positiva, no entanto, foi perdendo a energia e os anfitriões tiveram de correr atrás do lucro, pois, num vacilo de marcação do zagueiro Ma­­noel, saiu o gol do time do Morumbi, que até aquele mo­­mento não levara perigo ao arco rubro-negro. Menos mal para os atletas do técnico Paulo César Carpegiani que o atacante Mai­­kon Leite deixou aliviados os 20 mil atleticanos da Arena, ao empatar a partida, fazendo um bonito gol.

Aliás, pelo o que Maikon vem demonstrando, já fez por merecer uma oportunidade mais efetiva. Desempenho que contrasta com o do Guerrón, que ainda não fez uma partida convincente – o que, por en­­quanto, pode ser compreensível, afinal jogou somente duas vezes, estando em fase de adaptação.

Amanhã, enfim, o encontro será contra o Palmeiras, do co­­mandante Luiz Felipe Scolari, que chegou no caminhão de bombeiros, senhor de todas as glórias e, até agora, ainda não empolgou os torcedores do Ver­­dão paulistano. Inclusive, eles andam descontentes com o trabalho desenvolvido pelo ho­­mem campeão do mundo.

Por causa dessa fase complicada do Palmeiras, essa partida pode ser o trunfo deles que es­­tão mandando os jogos no Está­­dio Paulo Machado de Carvalho, o velho Pacaembu.

Quanto ao Atlético, tenho insistido nesse sentido, precisa, urgentemente, voltar a praticar aquele futebol que empolgou os torcedores, como nas respectivas vitórias contra o Santos e o Goiás, não permitindo aos adversários oportunidades gratuitas.

Agora, sobre a escalação, Car­­pegiani não terá o zagueiro Manoel, que cumprirá suspensão por ter sido expulso contra o São Paulo, mas terá o retorno do atacante Bruno Mineiro. Pa­­ra o meio de campo, consideran­do os treinamentos da semana e também pela boa participação contra o Tricolor do Morumbi, Netinho conquistou a confiança do treinador e vai para o jogo. A presença dele, aliás, pode significar mais segurança na zona de inteligência, além de ser boa opção para cobranças de faltas. Assim, Paulo Baier, articulando as armações, terá mais liberdade para chegar como um terceiro atacante, pois possui boa fi­­nalização. Enfim, essa pode ser a tacada do Furacão.

Se o Atlético voltar com mais um resultado negativo, dependendo de outros jogos, ele en­­trará no G4 do mal, o que não é bom para ninguém. É isso

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