Marquinhos Santos idealizou um time para o Brasileiro. Enquanto conseguiu manter essa base em campo, o Coritiba brigou pelas primeiras posições. Depois que começou a perder um, dois, três, quatro jogadores por rodada, o padrão de jogo foi se esvaindo.
Nos campos abaixo, a equipe dos sonhos do treinador e a que perdeu para o Itagüí na terça-feira, causando a sua demissão. É só olhar os nomes para perceber a diferença de qualidade, especialmente no setor ofensivo. Sem contar que o sistema tático foi precisando de adaptações.
A ideia era utilizar, além da linha de quatro jogadores na defesa, um volante marcador (Júnior Urso), dois meias se revezando entre a marcação e a armação (Bottinelli e Robinho), um meia de chegada (Alex), um meia-atacante de movimentação (Rafinha) e um atacante de referência (Deivid). Funcionava especialmente o toque de bola no meio e Deivid abrindo espaços para a chegada de Alex na área. Daquele time, porém, apenas Vanderlei e Chico mantiveram a sequência de jogos. Rafinha deixou o clube, Bottinelli e Diogo perderam a posição e os outros seis ficaram afastados por causa de lesões ao menos uma vez.
Não havia como evitar a queda técnica, especialmente na falta de substitutos confiáveis do meio para frente. Mesmo assim, não achar soluções para vencer adversários como Vasco, Portuguesa, Bahia e Itagüí, resultados que manteriam o Coxa em boas condições no Brasileiro e na Sul-Americana, minou de vez seu trabalho.
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