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Gosto muito do Pulp Fic­­tion. É um dos meus filmes favoritos. Logo que saiu, comprei a fita VHS, para poder ver no videocassete e reconstruir mentalmente a cronologia da história. Ano passado, adquiri o DVD. Está lá em casa, pronto para ser assistido em qualquer raro momento de ócio.

Além do roteiro bem amarrado, ganhador de Oscar, e da trilha sonora saborosa, todos os personagens são ótimos e encarnados em brilhantes interpretações. O meu preferido é Winston "The Wolf" Wolfe, vivido por Harvey Keitel. "The Wolf" – o Lobo – é um "re­­solvedor de problemas". Sua missão é eliminar provas e vestígios de um homicídio acidental cometido por Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) dentro de um Dodge. O Lobo chega, diz exatamente o que deve ser feito e a que tempo. Em poucos minutos, tudo está limpo como se jamais tivesse havido algum problema dentro do belo Dodge.

O Paraná está precisando de um "resolvedor de problemas", e já que o julgamento do STJD tratou de lembrar o quanto o ano tricolor foi péssimo, não há momento melhor do que esse. O Paraná terá dezembro e os dois primeiros meses de 2012 inteiros para se reestruturar antes de iniciar a dura escalada para voltar à elite do futebol paranaense e brasileiro.

Como essa turma que desde 2004 ocupa a diretoria – e foi eleita para um novo mandato – já mostrou toda sua incapacidade administrativa, o Paraná precisa de uma intervenção urgente. Ontem, neste espaço, Aírton Cordeiro deu uma sugestão que deve ser levada adiante. O Conselho Deliberativo e os bons torcedores devem se unir, reivindicar uma intervenção. Um grupo que conduza uma auditoria interna para levantar a real situação do Paraná e trace um plano de ação claro, com metas e prazos bem definidos, para reverter a queda contínua do clube. Quando voltar a campo, em março, o Paraná precisa estar limpo e pronto para voltar a ser um time grande dentro do estado.

Antes, claro, é preciso evitar que o que já está ruim fique ainda pior, com o rebaixamento à Série C. Não acredito no descenso. Menos pela capacidade do Paraná de bater o Bragantino, time perigoso que ainda briga pelo acesso, mais dificuldade que ASA e Icasa devem ter para vencer Vitória e Portuguesa, respectivamente.

Favoritos

América e Avaí caíram por antecipação porque são times fracos, os piores do Brasileirão. Podem até falar em manter a dignidade, motivação pessoal. Mala preta, branca ou colorida. Mas na bola são inferiores ao Atlético das duas últimas rodadas e ao Coritiba do Couto Pereira. É sob esse parâmetro que a dupla Atletiba deve se preparar para os jogos de domingo. Entram em campo, na teoria, como favoritos e precisam jogar no ataque e se impor para transformar essa condição em vitória. E depois, frente a frente, decidirem sua sorte no Atletiba do dia 4.

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