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Coritiba, Atlético e Paraná começam o returno do Brasileiro com a necessidade comum de melhorar. As três campanhas até aqui deixaram o claro sentimento de que era possível ir mais longe, culpa de patinadas – algumas imperdoáveis – na metade inicial das Séries A e B.

Começo pelo Paraná, o primeiro a entrar em campo e também aquele que fechou o turno mais em baixa. Roberto Fonseca teve o mérito notável de organizar rapidamente um bom time com jogadores que haviam acabado de chegar ou ainda foram chegando ao longo das primeiras rodadas. Neste sistema mambembe, o Tricolor ganhou jogos, fincou bandeira no G-4 e apresentou um estilo de jogo bem definido.

O problema é que foi apenas um estilo: troca de passes até encontrar uma brecha na trincheira adversária para Welington enfiar uma bola, defesa sólida, avanço dos laterais e jogo aéreo. Os adversários começaram a adiantar a marcação, Welington passou a ser vigiado (também se machucou), a solidez defensiva derreteu como um chocolate no verão e o jogo aéreo sobrou como virtude única. O reflexo nos resultados foi imediato. O Paraná parou de pontuar exatamente quando deveria mostrar mais entrosamento.

A culpa é compartilhada. Dos jogadores, por não terem capacidade de improviso. Do treinador, por não apresentar uma alternativa tática eficiente. O 3-5-2 em Bragança funcionou até certo ponto, mas depois parou na falta de alguém para dividir a armação com Welington. Hoje, diante do Boa, a previsão é de um jogo duro com um oponente retrancado. Contra o ABC foi assim e o gol saiu no finzinho, de bola parada. Suficiente para resolver 90 minutos, mas não para levar o clube de volta à Série A.

Coritiba

Para a dupla Atletiba o returno começa amanhã. O Coritiba segue na estranha rotina de sempre dar a impressão de que pode render mais do que está rendendo. A situação do Coxa em 2011 é curiosa. O time estabeleceu um recorde de vitórias difícil de ser superado, venceu o Estadual com o pé nas costas, fez pelo menos três partidas para colocar entre as mais marcantes da história do clube (6 a 0 no Palmeiras, 3 a 2 no Vasco e 3 a 2 no Santos), mas não é capaz de ter uma regularidade que o permita brigar pela Libertadores.

Atlético

Na Baixada, o duelo do Atlético com o xará mineiro é a síntese perfeita do que será o segundo turno do Furacão: um jogo com cara de mata-mata. Vencer o Galo significará deixar definitivamente para trás um concorrente direto. Com Renato Gaúcho, o Rubro-Negro conseguiu entrar no páreo para escapar do rebaixamento. Agora, precisa mostrar força para o mais difícil: dar o passo que falta para deixar a zona de rebaixamento, manter-se fora dela e se rearrumar rapidamente após cada revés.

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