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A "Ilha da Fantasia" foi uma série de sucesso entre 1978 e 1984. Con­­tava a história de uma ilha paradisíaca onde qualquer desejo poderia ser realizado. O anfitrião dessa ilha, o senhor Roarke, e o seu auxiliar, o pequeno Tattoo, um anãozinho muito simpático, eram os responsáveis por realizar tais sonhos.

Vivemos em 2010, e a FPF parece ter tal pretensão. Realizar sonhos em nome da fantasia. Ou, mais propriamente, com "nomes fantasia". Vejam a situação das duas maiores cidades do interior: Londrina e Maringá. Tubarão e Galo, marcas registradas de duas grandes forças, mas que as agruras da vida enfraqueceram.

O Londrina e o Grêmio representam o que há de mais tradicional além das fronteiras da capital. E a tradição é alvo de cobiça, tal o valor que agrega à história deles. Em 2006, a Portu­guesa Londrinense tentou, sem o mesmo sucesso da série, se transformar em Grande Londrina Futebol Clube.

A CBF impediu, fundamentada na RDI 01/1991, que foi reeditada na RDI 03/1991, que proíbe "nomes semelhantes numa mesma praça desportiva". Criou-se uma jurisprudência. Pois bem! Ignorando a própria história, a FPF acaba de acatar a inscrição da Sociedade Esportiva Alvorada Club sob o "nome fantasia" de Grêmio Metropolitano Maringá, que disputará a Terceira Divisão do Paranaense contra o Grêmio Maringá, pasmem!

Em Londrina caminha-se para o mesmo. Algum Londrina surgirá, camuflado em um "nome fantasia" para tentar usurpar o patrimônio histórico e tradicional construído ao longo dos anos pelo Londrina Esporte Clube. Como se fosse possível a migração dos torcedores para outra marca simplesmente pela confusão de nomes que a fantasia provoca.

A omissão de quem deveria tomar a iniciativa de impedir essas aberrações nos faz pensar que o Sr. Roarke e Tattoo instalaram sua "Ilha da Fantasia" ao lado do abandonado Estádio Pinheirão!

A lista: Mano Menezes surpreendeu! Renovou a seleção, conforme a proposta. As críticas e as contestações virão, naturalmente. O futebol nacional saiu valorizado. Veremos jogadores com os quais estamos habituados usando a camisa amarela, como antigamente. Os fãs torcerão para os mesmos caras que por aqui. Uma seleção brasileira legítima!

Personagem: Jucilei. Volante de 22 anos, apontado um dos des­­taques do Paranaense do ano passado jogando pelo vice-campeão J. Malucelli, estreou no Corinthians no Brasileiro 2009, disputou 68 jogos e marcou 4 gols pelo Timão. Dia 26 de julho de 2010 foi convocado.

Frase: "A fila anda", enfatizou Mano Menezes, justificando a renovação e a presença de apenas quatro remanescentes da seleção de Dunga.

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