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A contratação de Ronal­­dinho Gaúcho por algum clube brasileiro vai resolver dois problemas: dele e do Milan. Quem pagar pelo craque terá um mar de dúvidas pela frente. Investimento alto com retorno incerto. Ronaldinho Gaúcho já não empolga. Deixou de ser aquele jogador cobiçado pelos grandes da Europa. Passou a ser um fardo para os clubes que o contrataram depois da Copa de 2006. Seu futebol terminou no Barce­­­lona.

Agora o Milan tenta se livrar dele e "empurrar" a mercadoria para algum time do Brasil. Nossa realidade ainda não permite pagar tão alto por um atleta dessa idade. Visivelmente em fim de carreira, RG passou a ser objeto de consumo do Grêmio, clube que o projetou; Pal­­­mei­­ras, de Felipão; e Flamengo, o mais próximo de um acerto. Qual o destino de Ronaldinho? O noticiário da segunda-feira deu a impressão de um leilão aberto pelo irmão do jogador, Assis, aos três pretendentes.

As especulações foram grandes, mas ninguém carimbou o negócio. Ronaldinho custa caro e o temor de um fiasco impede que algum clube faça uma loucura. Essa é a sensação, até porque há outros exemplos semelhantes que recomendam cautela. Um veterano, mais preocupado em curtir a vida, pode se tornar o "mico" do ano. Uma aposta arriscada demais para os padrões financeiros do futebol nacional.

Ronaldinho Gaúcho e o Milan são as duas partes decididas da questão. Falta o corajoso time brasileiro! Quem vai bancar? Milhões em jogo e possibilidade de "erro zero". O bom senso indicaria não mexer com o que está quieto. Mas bom senso é coisa rara entre os dirigentes brasileiros, que preferem gastar numa parada dessas a investir nas categorias de base. Esse sim deveria ser o objeto de atenção, de carinho, de cuidado.

Copinha

Começa hoje a Copa São Paulo. Torneio de 42 edições, contando com o exorbitante número de 92 participantes, a Copinha transformou-se numa vitrine para times desconhecidos e empresários do submundo.

Personagem: Kléberson

Dispensado pelo Flamengo, o meia pode voltar ao Atlético. Pode! Mas Kléberson entrou numa faixa salarial que inviabiliza seu retorno ao futebol paranaense. Olhando pelo lado do jogador, o mercado também já não oferece tantas opções. Tal­vez esse problema possa ser re­­solvido à mesa das negociações.

A frase

"Muito difícil que aconteça. A não ser que ali não exista outra negociação e o Flamen­­­go tope nossa proposta", disse Ocimar Bolicenho, gerente de futebol do Furacão, sobre as chances de o clube ter Kléberson.

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