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O Campeonato Brasileiro vive seus últimos e derradeiros jogos. Mais dez partidas, e o sofrimento acaba. Ou começa! Depende do ponto de vista. Depende do lugar na tabela de classificação. O Flu­­minense confirmou o que todo mundo sabia que ia acontecer: venceu São Paulo e Palmeiras e manteve um ponto de vantagem sobre o Corinthians. Joga em casa contra o Guarani, rebaixado pelo Grê­­mio, e só precisa vencer. E vai! Al­­guém duvida?

Corinthians e Cruzeiro esperam por milagres, mas a julgar pela capacidade dos adversários que terão pela frente, é mais fácil prever tropeços dos próprios que do Fluminense. Mas, enfim, ficou tudo para domingo! Porém, de futebol, ninguém está falando. Só se fala em "maracutaias", "entregadas", "mala branca", "mala preta", tudo, menos futebol. O futebol está desacreditado, desmoralizado, depreciado pelos próprios protagonistas.

É impressionante como a emoção faz pessoas especular, acusar, denegrir, e falar tanta bobagem. Dirigentes chegaram a sugerir W.O. na rodada do final de semana, como se não houvesse compromisso com a competição e com o torcedor. Ninguém, dos envolvidos diretamente, teve vergonha de expressar seus desejos de "não" fazer força para vencer, que é o objetivo básico de um jogo como o futebol.

Jogou-se na lama a credibilidade do futebol. A rivalidade insana e cega fez com que torcedores comemorassem gols dos adversários contra os próprios times. E, pior, todos acharam engraçado porque os gols representavam a desgraça alheia, dos rivais históricos. A pobreza de espírito dominou a cena, prevaleceu sobre a nobreza do esporte. No ano que vem, virá o troco. Mais uma mancha no campeonato. Nada mudará e isso é deprimente.

Acabou o ano

O trio de ferro encerra a temporada com o Coritiba campeão da Série B, o Atlético classificado para a Copa Sul-Americana e o Paraná "garantido" na Série B. Parece que todos alcançaram seus objetivos iniciais. Não podíamos esperar muito mais que isso! O Atlético quase se superou, quase atingiu a Libertadores. Tivesse sonhado com ela nas primeiras rodadas, estaria lá. Mas acordou tarde.Personagem:

Ronaldinho Gaúcho

Na reserva do Milan e aproveitado constantemente depois dos 40 minutos do segundo tempo são os sinais de que o ciclo do craque está no fim no clube italiano. Restará o mercado norte-americano para ele encerrar a carreira, ou ser repatriado por algum clube brasileiro.

A frase

"Não é mais indispensável", na avaliação de Adriano Galliani, vice-presidente do Milan, que estaria disposto a negociar o brasileiro antes do término de seu contrato, em junho de 2011, por causa das seguidas saídas noturnas que o levaram ao banco de reservas.

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