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A passagem da seleção brasileira masculina de vôlei por Curitiba, no fim de semana, mostrou que o técnico Bernardinho tem razão. Curitiba não pode viver só de futebol. Há fãs suficientes para manter pelo menos um grande time da modalidade na capital paranaense. Com apoio governamental e da iniciativa privada, o esporte viveu sua época de ouro entre 1997 e 2003, quando o projeto Rexona encerrou seu ciclo no estado.

Com uma equipe que tornou o vôlei um esporte pra lá de popular entre os curitibanos, a cidade viveu o orgulho de ostentar dois títulos nacionais, lotando a cada jogo o Ginásio do Tarumã. As médias de público causavam inveja ao trio de ferro do futebol. Curitiba respirava, amava e vivia vôlei. As partidas contra a Polô­­nia, amistosas, provaram que há tanta gente interessada no esporte que qualquer investimento vale a pena.

O vôlei é o segundo esporte do Brasil, atrás apenas do futebol. Já foi parte da estratégia do Banco do Brasil para rejuvenescer a clientela nos anos noventa. Deu tão certo que o banco banca o vôlei até hoje! Banca as seleções, os torneios, de quadra e de praia, e a manutenção dos atletas – os melhores do mundo – no país. O vôlei é um esporte tão brasileiro quanto o futebol, com uma enorme vantagem: não nos decepciona!

O vôlei acabou em Curitiba por razões políticas. Pelo egoísmo que cerca o coração dos políticos, que preferem pensar primeiro em si para depois, quem sabe, naqueles que realmente deveriam merecer a sua atenção. Dizem que política e esporte não combinam. Talvez, se tirássemos alguns políticos da "jogada", funcionasse.

O esporte é ferramenta de inclusão social. A resposta está ai, para quem quiser ver, com olhar isento, livre dos preconceitos. Arquibancadas cheias, torcida feliz e vibrante. Um espetáculo que não pode e não deve ser avaliado como um evento. Curitiba tem paixão por vôlei!

Lar, doce lar

Coritiba e Náutico, a despedida. É hoje! Último jogo em Joinville. Na próxima partida, o Coxa realiza o "sonho da casa própria". Volta ao Couto Pereira para não sair mais de casa. Jogará o restante da Série B diante da torcida, no aconchego do lar. Lar, doce lar!

Nova fase

O turno virou e o Paraná, que já foi líder da Série B, vive crise de identidade. Afinal, o que quer na competição? O torcedor está sonhando, e quando se vira na cama, tem pesadelos. Uma inconstância que não permite uma conclusão exata: a meta é subir ou não cair?

A frase

"Curitiba não pode viver só de futebol", afirmou Bernardinho, técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, em entrevista à Gazeta do Povo, criticando a falta de investimento esportivo na capital paranaense.

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