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Agora não dá mais para deixar passar. O Coritiba não pode arriscar perder qualquer ponto em casa se ainda quiser alimentar a esperança de permanecer na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. A história de o próximo jogo ser decisivo já vem de algumas rodadas, só que os concorrentes diretos estão também facilitando e se enroscando jogo a jogo.

Daqueles todos envolvidos na "zona de confusão", conforme denominação do técnico Vanderlei Luxemburgo, apenas o Flamengo dele e o Palmeiras conseguiram aliviar a tensão. O Flamengo já está fora do risco de rebaixamento e o Palmeiras ainda tenta superar um, digamos, risco burocrático, que somente a matemática explicaria.

O Coritiba está no limite da zona de rebaixamento, com o mesmo número de pontos do Vitória, o primeiro fora dela. Pega um adversário perigoso no sábado, o Fluminense, que disputa posições entre os quatro primeiros, a zona de classificação para a Copa Libertadores da América. Mas joga em casa, onde, salvo o tropeço recente contra o Grêmio, tem se saído bem, mesmo enfrentando oponentes teoricamente mais fortes.

Aliás, apostar no êxito dos confrontos em casa é o melhor caminho para uma projeção otimista dos coxas sobre o que poderia vir pela frente. Passando pelo Fluminense – teoricamente o jogo mais difícil —, teria Palmeiras e Bahia no Alto da Glória. O Palmeiras provavelmente livre de qualquer peso, relaxado a pensar na temporada seguinte. E o Bahia, na última rodada, ao que tudo indica já rebaixado. Garantidos esses nove pontos, faltaria uma coisinha de nada para assegurar outra sofrida permanência na janela principal do futebol nacional.

E o jogo-chave para isso seria o confronto direto contra o Vitória, em Salvador. Não perdendo lá já seria bom negócio (sempre de acordo com as previsões otimistas), pois haverá uma boa chance de se conseguir ponto também contra o Flamengo, semana que vem, pelo fato de (escrevo antes da rodada decisiva da noite de ontem) os cariocas estarem envolvidos com a decisão da Copa do Brasil ou também livres de qualquer pressão maior no fim de temporada.

Mas aí vem alguém e me diz: só que precisa jogar para isso. Sim, precisa. Tanto quanto fez no empate contra o Corinthians, no fim de semana passado. Ali o Coritiba foi um time incisivo, que não abriu uma vantagem de dois gols no placar à toa.

Pecou na falta de atenção ao levar aquele gol no último instante, sofreu com a arbitragem, mas soube se mostrar forte e valente, como a antecipar o que pode vir nesse futuro imediato.

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