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Um gol antes do primeiro minuto de jogo e o Atlético pode respirar aliviado. Não precisa mais se preocupar com qualquer ameaça. Está garantido no Campeonato Brasileiro do ano que vem, sem mais percalços. Se a matemática diz que o número de garantia é 45 pontos, o time tem ainda seis rodadas para conseguir apenas mais dois.

E conseguirá bem mais do que isso, pois o sistema do técnico Claudinei Oliveira já está consolidado e se firma a cada nova partida. A manutenção do mesmo time por vários jogos seguidos faz com que os jogadores saibam exatamente o que têm de fazer, facilitando as ações em campo.

A vitória de ontem não foi fácil. Foi o Atlético Mineiro quem teve maior posse de bola, mas os rubro-negros foram sempre incisivos em suas jogadas, criando boas oportunidades à medida do possível.

Foi um ótimo jogo, com surpreendente porcentagem de bola correndo: 65%, raríssimo no futebol brasileiro. Também por conta da arbitragem, que deixou o jogo rolar, marcando um número muito baixo de faltas, outro número a se comemorar: 20 na partida inteira.

A síndrome do minuto final

Até parece repetição do tema da semana passada. É que a situação realmente se repetiu, tirando vitórias aparentemente certas dos clubes paranaenses nesse campeonato brasileiro.

Começou na sexta, com o Paraná Clube segurando o resultado contra o Vasco da Gama, mesmo com um jogador a menos em boa parte do segundo tempo. Veio o descuido, o cruzamento e o gol de cabeça, para finalizar o placar em empate, na Vila Capanema.

Sábado à noite, para o Coritiba, parece ter tido efeito até pior. Não que empatar com o Corinthians, em São Paulo, seja um resultado ruim. Tirar ponto de adversário que está disputando posição para candidato à vaga na Copa Libertadores da América é sempre interessante. Acontece que o Coritiba não está em situação de escolher esse ou aquele adversário para ganhar pontos. Precisa de todos, para somar o mínimo necessário à sua manutenção na série principal do futebol brasileiro.

E vinha fazendo uma boa partida, fruto do bom resultado da alteração tática proposta pelo treinador, trocando um avante pelo terceiro zagueiro e, com isso, permitindo maior mobilidade à equipe, que sempre estava pronta para chegar ao contra-ataque. Foi assim que saiu na frente, com o gol de Robinho, e chegou ao segundo, com o belo chute de Alex – ambos ainda no primeiro tempo.

O Corinthians diminuiu, mas o árbitro anulou um gol de Wellinton (sabe-se lá por quê) e Alex teve condições de selar o resultado, escapando sozinho em contra-ataque e perdendo a chance, ao adiantar demais a bola antes da chegada do goleiro, já fora da área.

Aí veio a bola alta, a cabeçada do ex-londrinense Bruno Henrique e o amargo empate no último lance - em partida de arbitragem terrível, confusa, voltando atrás em lances capitais e sem pulso para sustentar marcações mais agudas.

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