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Parece ser um contrassenso. E realmente o é. A cada jogo, dos mais recentes, as atuações do Coritiba são elogiadas, há restrições apenas à carência de finalizações corretas, mas no todo a média por partida tem sido boa. Só que a tabela de classificação mostra exatamente o contrário, com a incômoda última posição e o pesadelo do rebaixamento novamente rondando o Alto da Glória.

Mas o time vem realmente jogando bem e os resultados das três partidas mais recentes entrariam na cota dos lucros se a campanha não tivesse iniciado de maneira tão frágil, com a perda de pontos decisivos, principalmente em casa. Aquela derrota para o Figueirense, em especial. Tivesse ali garantido os três pontos, estaria hoje o Coxa algumas posições acima, ali no bloco intermediário.

Mas como o condicional não rege o futebol, o que precisa ser feito é manter o foco dessas exibições mais recentes. Afinal de contas, foram dois empates e uma vitória (fora de casa) contra equipes colocadas lá na parte superior, disputando diretamente classificação entre os quatro melhores – Grêmio, Corinthians e Fluminense.

Nas próximas rodadas haverá confronto direto com adversários que circulam ali pela parte debaixo da tabela e que certamente exigirão maior atenção – e a obrigação de serem superados. Os dois primeiros deles em casa, os rubro-negros Flamengo e Vitória. E depois vem o Palmeiras, em São Paulo.

São concorrentes diretos, contra os quais qualquer ponto perdido é prejuízo certo – especialmente nas partidas disputadas no Alto da Glória. A questão é saber como o Coritiba irá se comportar sem poder contar com Alex, seu principal articulador. A exibição no segundo tempo contra o Fluminense pelo menos deu o sinal positivo, pois Alex já havia saído, machucado, e mesmo assim o time manteve o domínio da partida, chegando ao empate no Maracanã.

Zé Eduardo havia acertado o pé no ataque, cumpriu suspensão e voltou ontem, contra o Paysandu, pela Copa do Brasil. Da mobilidade desse setor depende o rendimento do time, que consegue manter a posse de bola, mas vinha enfrentando dificuldades na finalização. E como a bola parada de Alex vinha sendo a principal arma ofensiva, o técnico Celso Roth terá de pôr em prática seu plano B, verticalizando as ações e encurtando os espaços em direção à grande área contrária.

Só assim para espantar o pesadelo que ronda os alviverdes. E acabar de vez com esse contrassenso.

Copa do Brasil

O combustível maior para a recuperação pode vir da classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil. Apesar da derrota para o Paysandu, na distante Marabá. O Coritiba se classifica, respira fundo e vai em frente.

A rodada de ontem, aliás, foi uma tortura para os ditos "grandes". São Paulo, Fluminense e Internacional caíram nos jogos de volta. Bragantino, América-RN e Ceará estão classificados. É o mata-mata, matando.

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