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Tudo corria bem. O Coritiba, desfalcadíssimo, conseguia equilibrar as ações com o Corinthians e ia levando a partida para um empate que manteria sua colocação entre os quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro.

Aí veio a interferência do árbitro, marcando como pênalti uma disputa normal de bola, um ombro a ombro de Luccas Claro e Danilo na grande área coxa. O penal foi convertido e deu a imerecida vitória ao Corinthians, que passou a ocupar justamente a vaga do Coxa no G4.

As procedentes reclamações dos alviverdes na saída de campo se deram não apenas pelo lance fatal que decidiu o jogo. Mas porque esse lance impediu a recompensa por uma atuação muito dedicada de todo o time em campo, suprindo as ausências de vários titulares com muita marcação, gana, garra e um esquema tático que propunha um contra-ataque para obter algumas chances de finalização. Que não foram muitas, mas que em determinado momento da partida colocaram a defesa corintiana em alerta.

Verdade que as melhores oportunidades foram do Corinthians, mas também foram poucas, anuladas pela ótima atuação do goleiro Vanderlei. O time tinha se compenetrado da necessidade se defender muito para manter sua posição na classificação. E como vinha cumprindo direitinho tudo o combinado, veio a decepção, justamente pela interferência externa no placar final.

Subindo

Primeiro, o susto, depois de um primeiro tempo de poucos acertos. O golaço do Criciúma mexeu com o time do Atlético, que não conseguia fazer valer a força do mando de campo para mandar também no placar do confronto contra o Criciúma.

Mas aos poucos as coisas foram se assentando, veio o pênalti que permitiu o empate e o gol da virada, que ratifica a boa fase da equipe após a contratação do técnico Vagner Mancini. A falta de ritmo de jogo prejudicou o início da campanha rubro-negra no campeonato nacional, mas bastou fazer a equipe disputar partidas de verdade para pegar embalo e mostrar bons predicados.

Apesar do placar apertado, o Atlético prova que está mesmo com ferramentas para disputar a parte de cima da tabela. E agora está apenas a uma posição do grupo dos quatro melhores, superando o Coritiba e mostrando sua cara como pretendente a algo mais do que a simples participação na competição.

Apagão

E quem explica o que houve em Chapecó? O Paraná jogava bem, controlava a partida, ia conseguindo uma importante vitória fora de casa e de repente, cinco minutos antes do fim, apagou e permitiu o empate da Chapecoense. Empatar lá não é ruim, mas, pela maneira como ocorreu, foi sofrido.

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