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Expectativas para os jogos de domingo. Primeiro, pela curiosidade de como seria o match-after do Coritiba, depois da frustração pela perda do título do Copa do Brasil. E pela possível estreia do Atlético no Campeonato Brasileiro, depois de três primeiras rodadas a serem apagadas da história do clube.

Pois aí, nada se viu. Nem no Rio de Janeiro, nem em Curitiba. O Coritiba bem que tentou se recompor, saindo na frente com gol de Bill e passando a impressão de ter se recuperado do baque da quarta-feira feira passada. Mas, aos poucos, o Botafogo foi recuperando o terreno, chegando na área e marcando gols, virando o placar e garantindo a vitória.

E nem é de se lamentar os desfalques, pois o que marcou o sucesso coxa até bem pouco tempo foi a capacidade de reposição de suas peças. Acontece que alguns dos titulares decisivos – Léo Gago e Davi, por exemplo – não passam por boa fase e refletem no time o baixo rendimento individual que levam a campo.

Na Baixada, a expectativa de estreia não se confirmou. O Atlético bem que marcou primeiro, embora desordenado e refém da bola parada. O time continua sendo falta de um articulador e com isso as jogadas não fluem, permitindo ao adversário a ocupação dos espaços a tempo de evitar quaisquer possibilidades de sucesso na frente.

Se fez valer o tabu de anos e anos sem vitória do Flamengo em Curitiba, o Rubro-Negro paranaense (ou deveria dizer Tricolor, já que agora a diretoria decidiu incluir a cor branca no vermelho e preto do uniforme do time?) não conseguiu apresentar atributos que justificassem um resultado melhor do que o empate de ontem. E contra um adversário que também não é lá essas coisas, apesar de todo o marketing que carrega da mídia nacional. E o jogo, por consequência, foi de baixo nível técnico, difícil de assistir.

Dois jogos, uma derrota fora e um empate em casa. Posi­­tivamente esse início da primeira divisão está muito longe do que o futebol paranaense poderia conceber. O Atlético é penúltimo, ainda sem vitória. E o Coritiba é o primeiro fora da zona de rebaixamento, longe da equipe que encantou o país até bem pouco tempo atrás.

Na segunda divisão, Roberto Fonseca estreou com vitória no comando do Paraná Clube. Foi mais no embalo da novidade, teve apenas dois dias de trabalho, mas pelo menos venceu.

Mas o que chamou a atenção foi o comportamento do novo treinador à beira do gramado, absurdamente teatral. Chuta copos, esmurra o ar e dá piruetas a cada erro de seus comandados, como se tudo o que está ocorrendo lá dentro de campo, não tivesse nada a ver com ele, e sim com os defeitos dos jogadores. Será mais um daqueles do "eu ganhei, nós empatamos, eles perderam"?

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